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O conceito de gerações vem sendo retomado nas análises sociológicas que apontam não somente para as diferenças de classe, mas também para as desigualdades de gênero, étnico-raciais, culturais e geracionais. No entanto, "gerações" aparece como uma espécie de conceito guarda-chuva ou como categoria pouco teorizada. Embora o conceito de gerações de Mannheim represente, para muitos autores, a mais completa tentativa de explicação do tema, o mesmo tem sido, muitas vezes, citado por se tratar de um "clássico": as potencialidades de análise do conceito proposto pelo autor ainda são muitas. O presente artigo apresenta, por um lado, uma reconstrução deste "famoso" ensaio que até hoje não chegou a ser integralmente traduzido e publicado no Brasil e, por outro, discute a atualidade e pertinência do artigo escrito por Mannheim em 1928 para os estudos contemporâneos sobre gerações e suas interfaces com outros campos.
Palavras chave: gerações, sociologia do conhecimento, Karl Mannheim.
A juventude para Karl Mannheim é um momento de preparação, que faz com que o indivíduo processa a sua dimensão na vida social, entenda a responsabilidade com a família, o mundo de trabalho e a cidadania.
Karl Mannheim
Karl Mannheim foi um sociólogo que nasceu na Hungria, defendia o sistema de ensino tradicional e radical, fazia muitas criticas à juventude, onde afirmava que juventude não é progressista nem conservadora por natureza.
Em suas teorias, ele dizia que ao adaptar um ponto de vista de uma classe, ideológico ou utópico, a pessoa não será apta para ter compreensão da realizada, pois isso faz com que seus pontos de vista sejam limitados em relação aos outros.
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