um redação sobre responsabilidade social e boas ideias...??
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Responsabilidade Social é associada ao contexto histórico e sua evolução, por Ashley (2005) e Tenório (2004) e também, pode ser definido por correntes de pensamentos por Preston (apud BITTENCOURT E CARRIERI, 2005). Neste artigo serão apresentados: as idéias iniciais sobre Responsabilidade Social, influenciada pela visão clássica da economia e que servem de argumento contrário à responsabilidade social nas empresas; e, posteriormente, a evolução do pensamento empresarial que levou à consolidação do conceito.
Inicialmente, como defendem Bowen (1958), Preston e Post (1981), a função social das empresas seria defender os interesses dos acionistas e caberia ao Estado atender as demandas sociais. Levitt (apud Bittencourt e Carrieri 2005, p. 12) define essa visão empresarial ao afirmar que:
“A essência da empresa livre é se dirigir rumo ao lucro por qualquer caminho que seja consistente com sua própria sobrevivência em um sistema econômico. A queda nos lucros não é a única coisa que pode destruir um negócio. A ossificação burocrática, uma legislação hostil e uma revolução podem fazer isso muito melhor. O capitalismo como o conhecemos pode existir somente em um ambiente de democracia política e liberdade pessoal. Isso requer uma sociedade pluralista, onde exista divisão e não concentração de poder. Não queremos um estado de bem-estar no governo, não o queremos nos sindicatos e, pelas mesmas razões, não o desejamos nas corporações.”
Assim, o Estado é visto como inimigo da corporação, pois, impõe barreiras a livre concorrência, situação na qual possibilitaria atender às demandas individuais e, em conseqüência, às demandas sociais, essa visão é compartilhada por Hayeck (1977, p. 35):
“A argumentação liberal propugna pelo melhor uso possível das forças de competição como um meio de coordenar os esforços humanos e não pretende que as coisas devam ser deixadas como estão. É baseada na convicção de que onde se puder criar uma efetiva concorrência, aí se terá a melhor maneira, entre todas, de guiar os esforços individuais. Com efeito, um dos principais argumentos a favor da concorrência é que ela dispensa a necessidade de um controle social