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A China era um império antigo e grandioso. Desde a Idade Média os europeus sonhavam em se aproximar dos chineses, mas pouca coisa obtinham. O governo chinês praticamentefechava as portas aocomércio com o Ocidente.
No séc. XIX os ingleses começaram a produzir o ópio, mercadoria que teve muita aceitação na China. A droga, consumida por todas as classes sociais, tinhaefeitosdevastadores. Preocupado, o governo chinês enviou uma carta à rainha Vitória, da Inglaterra. Pedia que os ingleses parassem de vender essa substância tão nociva, afinal, na Inglaterra o ópioeraproibido. Como os ingleses solenemente ignoraram o pedido, o governo chinês reagiu: a entrada do ópio foi proibida e, na cidade de Cantão, queimaram-se vinte mil caixas de droga.
Os ingleses ficaram indignados. Aquela agressão bárbara ao livre-comércio internacional não poderia ser tolerada! Daí estouraram as Guerras do Ópio(1839-1842), nas quais os britânicos defendiam o seu sagradodireito delucras à custa do envenenamento dos chineses. As cidades portuárias da China foram bombardeadas e as tropas britânicas civilizadamente chegaram a espetar crianças na ponta da baioneta.Vitoriosa, peloTratado de Nanquim, a Inglaterra obteve a abertura de cinco portos chineses ao livre-comércio, privilégios aos súditos ingleses e a transferência da ilha de Hong-Kong para o domínio britânico.
A partir daí ficou evidente que o império chinês era incapaz de oferecer resistência ao imperialismo. Nos anos que se seguiram, houve o Break-up da China(divisão em áreas deinfluência da Inglaterra, França,Alemanha, Rússia e Japão). Os Estados Unidos não tinham um território próprio para influenciar, mas, preferiram a política das portas abertas (portos que admitiam suasmercadorias sem barreirasalfandegárias). A China não era uma colônia, pois tinha governo próprio, tinha que ceder aos países imperialistas.