Question

Uma microempresa localizada no Bairro Santa Rita, em Lages, emprega diretamente 12 funcionárias e indiretamente outras 50. Integrante do setor têxtil, produz em média cerca de sete mil peças de roupas para bebês por mês.


Para o microempresário Fabrício Magaldi Pereira, 27 anos, como micro e pequenas empresas costumam ter estruturas enxutas, a possibilidade de contratação de serviços terceirizados aumenta a produção sem fazer crescer os custos fixos.


“Nós mesclamos a parte artesanal com a produção em escala de roupas, para oferecermos ao mercado um produto bonito e bem acabado”, comenta Pereira, que é sócio da Santa Rita Baby, uma microindústria com 30 anos de atuação, cujo foco é atender a lojistas do sul do Paraná, norte do Rio Grande do Sul e quase todas as regiões de Santa Catarina.


Micro e pequenas empresas têm importância fundamental para economia, especialmente a local, por diversos motivos, como sentir de forma menos impactante as crises e a capacidade de adequação mais veloz às mudanças de mercado.


“A gente é importante para a economia local em diversos sentidos, seja na arrecadação de impostos ou na contratação de mão de obra. Metade das minhas funcionárias moram no mesmo bairro da empresa, e isso movimenta a economia do bairro. Como contrato muita mão de obra feminina [de funcionárias e prestadoras de serviço], isso aquece a economia doméstica, pois o salário delas incrementa a renda da família e aumenta o poder de compra”, avalia.


Recentemente, a microempresa que surgiu em Lages, desenvolveu um projeto para expansão do seu potencial de produção, o que pode gerar mais cerca de 30 novos empregos diretos e pelo menos outros 50 indiretos. Apresentado para a Prefeitura de Lages, o projeto não foi bem recebido e, para evitar que corra o risco de não sair do papel, Pereira tratou de levá-lo para outros municípios.


“Em Otacílio Costa, tivemos uma abertura muito boa e a prefeitura se interessou no projeto. Por isso, vamos fazer parte do Parque Industrial da cidade, onde devemos começar a operar em 2021”, conta Pereira. Com a mudança, a filial em Otacílio Costa será responsável pela produção em alta escala e a matriz, no Bairro Santa Rita, em Lages, ficará com a parte de modelagem e pilotagem das coleções.




Micro e Pequenas Empresas (MPEs) como a de Fabrício são uma engrenagem fundamental para a geração de empregos, manutenção e recuperação da economia. Além disso, são responsáveis por uma importante fatia da empregabilidade na indústria catarinense.


Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), no Estado, representam 51,6% dos empregos gerados no setor, número acima da média nacional, que é de 45,8%. Em Lages, o percentual é ainda maior, chegando a 58,2% entre janeiro e outubro do ano passado.


Para o vice-presidente regional da Fiesc em Lages, Israel Marcon, estes dados demonstram a importância das pequenas e microempresas para a geração de empregos e distribuição de riquezas. “A Fiesc tem um olhar especial para estas indústrias, por meio dos programas de aumento da competitividade da indústria em parceria com a CNI [Confederação Nacional da Indústria] e o Sebrae. Nessa nova gestão [da Federação], estamos com projetos específicos, focando principalmente na internacionalização das pequenas indústrias, para incentivar sua inserção nos mercados globais”,


OBJETIVO DA ATIVIDADE:


Que nesta atividade discursiva o estudante descreva de forma clara, objetiva e original o seguinte:




A) De acordo com os estudos do nosso encontro sobre empreendedorismo, porque as micro e pequenas sofrem para fortalecer os seus negócios?


B) De acordo com os estudos sobre empreendedorismo quais os fatores e como podem contribuir para o sucesso das micro e pequenas empresas?

Answer 1

a. As micro e pequenas sofrem para fortalecer os seus negócios porque dispõe de recursos limitados, poucos conhecimentos administrativos e de otimização da gestão, além é claro, da grande concorrência.

Isso dificulta o fortalecimento de suas posições no mercado, além do pouco incentivo ao empreendedorismo, pois o modelo econômico brasileiro é defasado e onera os pequenos empreendedores.

c. Os fatores que podem contribuir para o sucesso das micro e pequenas empresas são a profissionalização, a busca contínua por conhecimentos; utilização de sistemas de gestão, qualificação da mão de obra e a busca contínua por diferenciais competitivos, além de uma excelente gestão financeira.

Abraços!