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História da Arte Ocidental
Postado 6 anos atrás
por em Arte
As peças mais antigas de arte são encontradas ainda na Pré-História, datando de mais de 25000 anos AC, durante o período Paleolítico, na forma de pequenas estátuas humanas. Alguns milhares de anos mais tarde, ainda no mesmo período histórico, surgia a Arte Rupestre – as pinturas em cavernas – refletindo as atividades diárias dos seres humanos daquela época, como a caça, entre os anos 15000 AC e 9000 AC.



A Arte na Mesopotâmia
Na Mesopotâmia, a arte feita pelos povos da região entre os rios Tigre e Eufrates refletia os aspectos religiosos da sua cultura, com estátuas de deuses. No Egito Antigo, a arte também estava profundamente ligada ao religioso e aos processos funerários. Além das obras feitas para esses fins, havia gravuras feitas em papiros ou nas paredes das pirâmides, mostrando o dia a dia dos egípcios nobres.
A Arte na Grécia Antiga
Na Grécia Antiga, a arte estava diretamente conectada à Mitologia. Durante seu Período Clássico foi que a arte grega teve seu ápice, com obras refletindo a natureza em equilíbrio, buscando espelhar a realidade. Ainda assim, a arte mostrava também um fundo religioso, sendo que as obras mais delicadas e suntuosas ficavam nos templos dos deuses. No Período Helenístico, a arte grega começa a se fundir com a oriental. São deste período algumas obras famosas até hoje, como Vitória da Samotrácia, Vênus de Milo e o templo de Zeus, na cidade de Pérgamo.
A história da arte ocidental diz respeito ao estudo, registro e discussão do desenvolvimento da arte em sua manifestação na evolução da sociedade ocidental. Esta história apresenta diferenças significativas em relação à evolução da arte no mundo oriental. Os estudos que tradicionalmente se faziam sobre história da arte normalmente levavam em consideração apenas a evolução deste campo da arte devido ao eurocentrismo corrente no mundo ocidental. Este estudo, no entanto, ao se considerar a cultura ocidental como elemento fundamental da vida contemporânea, faz-se necessário a fim de se compreender o alcance da arte ao redor do mundo, recebendo influências e sendo influenciada por outros movimentos. Estudiosos como Giulio Carlo Argan, por exemplo, consideram a arte contemporânea um desdobramento da crise da arte enquanto ciência europeia.