• Matéria: Filosofia
  • Autor: izzie99
  • Perguntado 7 anos atrás

[...] Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençam em comum a todos os homens, cada um guarda a propriedade de sua própria pessoa; sobre esta ninguém tem qualquer direito, exceto ela. Podemos dizer que o trabalho de seu corpo e a obra produzida por suas mãos são propriedade sua. Sempre que ele tira um objeto do estado em que a natureza o colocou e deixou, mistura nisso o seu trabalho e a isso acrescenta algo que lhe pertence, por isso o tornando sua propriedade. Ao remover este objeto do estado comum em que a natureza o colocou, através do seu trabalho adiciona-lhe algo que excluiu o direito comum dos outros homens. Sendo este trabalho uma propriedade inquestionável do trabalhador, nenhum homem, exceto ele, pode ter o direito ao que o trabalho lhe acrescentou, pelo menos quando o que resta é suficiente aos outros, em quantidade e em qualidade. [...] (LOCKE, J. O Segundo tratado sobre o Governo. São Paulo: Martins Fontes, 1973).

Diante desta afirmação do autor, podemos constatar que o autor concebe a propriedade privada como:
Escolha uma:
a. A origem de todas as desigualdades.
b. Natural e legítima.
c. Um mal necessário.
d. Alienante e injusta.


robertsmaster365: qual a resposta?
izzie99: eu não sei???? por isso enviei a questão

Respostas

respondido por: makmorales
4

Os argumentos de John Locke concebem a propriedade privada como natural e legítima, visto que a partir do momento que o homem utiliza o seu trabalho, o seu esforço, para modificar algum elemento natural e produzir utilidade, o resultado de seu trabalho lhe pertence.

Para John Locke a propriedade privada é um elemento fundamental para a sociedade e, portanto, não cabe ao estado tomar para si o que é fruto do trabalho digno dos trabalhadores, que tanto se esforçam para produzir.

Letra B.

Abraços!

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