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Os zigurates são da época dos sumérios, os primeiros povos mesopotâmicos. Foram feitos com tijolos secados ao sol, e posteriormente com tijolos cozidos, e logo eram envernizados. Possuem formato de torres escalonadas, divididas em câmaras. Os sumérios acreditavam que esses templos eram morada dos deuses e por isso, somente os sacerdotes poderiam ter acesso a parte interna deles. Os mesopotâmicos achavam que quanto maior o templo, mais fácil era a transição dos deuses a terra e dos homens ao céu, já que o mesmo servia de ponte entre o paraíso e a terra, de acordo com a crença. Estas construções, além de servirem como templos religiosos, serviam também como locais de armazenagem de produtos agrícolas.
O zigurate da cidade de Ur é um dos que se conservam em melhor estado, graças a Nabucodonosor II, que ordenou sua reconstrução depois que os acádios o destruíram. O templo consistia em sete pavimentos e o santuário ficava no terraço. Acredita-se que na reconstrução tentou-se copiar a famosa Torre de Babel, hoje destruída. O templo era dedicado ao deus Nannar e à esposa do rei Nabucodonosor, Ningal. Sua imponente figura em meio à planície da cidade o transforma no centro social e religioso.