Respostas
Páscoa, Pentecostes, Tabernáculos e Expiação dos pecados.
Páscoa (significa passagem)
"A festa da Páscoa, a maior de todas, lembrava a saída dos hebreus do Egito e a passagem do Anjo exterminador [que matou os primogênitos dos egípcios]. Imolava-se em cada família o cordeiro pascal, que era assado sem se lhe quebrar nenhum osso, espetando-o em dois paus transversais em forma de cruz.
Pentecostes
"A festa de Pentecostes celebrava-se cinqüenta dias depois da Páscoa, em comemoração da Lei dada por Deus no Monte Sinai.
Tabernáculos
"A festa dos Tabernáculos tirava o nome de celebrarem-na, os israelitas, abrigando-se debaixo de tendas de ramos e folhagens, como lembrança do tempo passado sob a tenda no deserto. Celebravam-se com grande regozijo, numerosos sacrifícios, cantos e música.
Expiação
"A festa da Expiação caía cinco dias antes daquele dos Tabernáculos. Era o dia de grande jejum, o único prescrito pela Lei".(1)
"Era o único dia do ano em que era permitido ao Sumo Sacerdote entrar no Santo dos Santos para reconciliar o povo com Deus. [O Sumo Sacerdote] recebia do povo dois bodes, e deitava sortes para saber qual dos dois havia de ser imolado, e qual o bode emissário [isto é, o que se deixa partir]. Depois de imolar o bode destinado ao Senhor, aspergia com o sangue o propiciatório, e purificava o tabernáculo e o altar. Conduzia logo o outro bode diante do tabernáculo, e, pondo-lhe as duas mãos sobre a cabeça, confessava os pecados do povo dos quais carregava com imprecação a cabeça do bode. E um homem, para isso designado, afugentava para o deserto o animal maldito.
Pré-figuras e simbolismo
"Aquele cordeiro [imolado na festa da Páscoa] é expressa imagem de Jesus Cristo, que com seu sangue salvou o gênero humano dos golpes da divina justiça, e o tirou duma escravidão mais cruel que a do Egito; pelo que se chama no Evangelho o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. E São Paulo diz que foi imolado para ser nossa Páscoa".(2) "Jesus disse aos seus discípulos: Vós sabeis que daqui a dois dias será celebrada a Páscoa, e o Filho do homem será entregue para ser crucificado" (Mt. 26, 2). "Cristo, nosso cordeiro pascal foi imolado" (1 Cor. 5, 7).
"Na primeira Pentecostes dos hebreus, Deus desceu sobre o Monte Sinai em meio a trovões, raios, toques de trombetas e um fogo terrível. Na primeira Pentecostes dos cristãos, o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos em meio ao estrondo de um vento violento, e lhes apareceu sob a forma de línguas de fogo. Na Pentecostes israelita, oferecia-se a Deus as primícias dos frutos; na primeira Pentecostes cristã, as primícias dos fiéis da nova aliança são recolhidas por Pedro, chefe visível da Igreja; de uma só vez, três mil, cinco mil frutos de sua palavra ou antes do Espírito Santo que o animava".(3)
"E quando se completaram os dias de Pentecostes, estavam todos juntos [Nossa Senhora e os Apóstolos] no mesmo lugar, e, de repente, veio do Céu um estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a casa. E apareceu-lhes repartidas umas como línguas de fogo, e pousou (uma) sobre cada um deles. E foram todos cheios do Espírito Santo... E logo que correu esta voz, acudiu muita gente, e ficou pasmada, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua... Então Pedro, apresentando-se com os onze, levantou a voz... e disse-lhes: Fazei penitência, e cada um de Vós seja batizado em nome de Jesus Cristo... e os que receberam a sua palavra, foram batizados; e ficaram agregados naquele dia cerda de três mil pessoas" (At. 2, 1-41)