• Matéria: Pedagogia
  • Autor: sannylilika
  • Perguntado 7 anos atrás

Como apontam Fiorin e Savioli, “um texto é um todo de sentido. Dizer que ele é um todo organizado de sentido implica afirmar que o texto é um conjunto formado de partes solidárias, ou seja, que o sentido de uma parte depende de outras” (FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F.P Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006, p.16). Se o texto é um todo de sentido, pode-se dizer que cada variedade da língua utiliza seus mecanismos para pensar e repensar esse todo. Há vários tipos de textos que se conectam, interligam e transmitem ideias. Podemos, então, observar uma definição dicionarizada do que seria texto, para darmos prosseguimento à nossa proposta de atividade: O termo texto vem do latim textus, “narrativa, exposição”, ligando-se ao verbo latino texo, texis, texui, textum, textere, “tecer, fazer sentido, entrelaçar, entrançar, construir sobrepondo ou entrelaçando”, também aplicado às coisas do espírito, “compor ou organizar o pensamento em obra escrita ou declamada”. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa,2001, p.2713) Entretanto, mesmo essa organização textual presume uma coesão e coerência interna, a qual implica, inclusive, o uso das variedades da língua em prol dessas conexões. Pensamos muito na intertextualidade inerente ao texto, mas é comum nos esquecermos da intertextualidade sintático-gramatical, de como todo o texto deve possuir um paralelismo entre suas construções internas e externas. Consegue imaginar um texto dissertativo que alterna entre norma culta e coloquial? Seus enunciados podem ser significativos, mas a base semântica gerada apresenta inconsistência profunda, a exemplo do espaço de circulação de determinado tipo de texto. Entretanto, há gêneros textuais que, para utilizar seus mecanismos de propagação de saberes, utilizam de uma mescla de variedades, transitando entre norma culta e coloquial, a exemplo de muitos editoriais de jornais. Vamos praticar Com base na existência de variedades normativas dentro da própria língua que são utilizadas para a produção de textos, e no conteúdo abordado na unidade 2, responda a seguinte questão: “O que importa mais: a comunicação, ou a aplicação da norma”? Siga o seguinte critério: 1) Embase sua resposta, promovendo um diálogo com o texto de Fiorin e Savioli; e 2) considere o contexto dos diferentes gêneros textuais, de como seu processo de intertextualidade também conecta-se ao seu leitor, àqueles que terão contato com seus textos.

Respostas

respondido por: thaissacordeiro
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A comunicação.

Muito mais que saber a gramática normativa, faz-se importante que o indivíduo consiga se comunicar com a outra.

Dessa forma, mesmo que a comunicação não tenha sido com o uso correto da língua, conforme a gramática normativa, o importante é que o receptor compreendeu a mensagem.

Portanto, toda forma de comunicação é válida. As pessoas apenas necessitam entender que cada uma tem uma maneira de falar, de acordo com a região, o lugar na qual vive, etc.

Abraços

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