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Antônio Vieira Mendes Maciel, mais conhecido na História Nacional brasileira como Antônio Conselheiro. Autodenominava-se “O Peregrino”, com seu discurso liderou uma das guerras populares mais sangrentas do Brasil, que ficou conhecida como Guerra de Canudos.
Nascido em uma família de comerciantes, tem uma formação cultural para poucos no Brasil do século XIX. No entanto sua história é marcada pelas perdas: aos seis anos fica órfão de mãe, aos vinte e sete seu pai morre.
Antônio, no entanto, devido a sua formação que incluía aritmética, latim, francês, português e geografia, atuou como professor e posteriormente como escrivão de cartório. Quando sua vida parecia ter se acertado uma nova perda o atinge, dessa vez de forma decisiva. Sua mulher o abandona e foge com um amante.
A partir disso Antônio passa a peregrinar pelo interior do Ceará e outros Estados nordestinos, muito provavelmente em busca de sua mulher fugida. Porém de suas andanças e do novo ofício que desenvolve como pedreiro, realizando obras em igrejas, capelas e cemitérios tem contato com outro peregrino daquelas terras, o Padre Ibiapina que peregrina fazendo obras de caridade. Os trabalhos e obras do padre Ibiapina influenciam Antônio de forma que esse se debruça na leitura do evangelho que passa a pregar em suas andanças. Ouvindo os pobres, pregando o evangelho e distribuindo conselhos aos problemas que as pessoas o traziam surge o vulgo que lhe acompanha pela a História, Antônio Conselheiro.