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Daniel Bell (Nova Iorque, 10 de maio de 1919 – 25 de janeiro de 2011) foi um sociólogo estadunidense, professor emérito da Universidade Harvard. Foi diretor da Fundação Suntory e pesquisador residente da American Academy of Arts and Sciences.
Graduou-se em sociologia em 1939 na City College of New York. Começou sua carreira como jornalista tornando-se editor de The New Leader (1941-1945), Fortune (1948-1958) e co-fundador do The Public Interest Magazine (1965).
Em 1960, a Universidade de Colúmbia concedeu-lhe o título de PhD. Lecionou nesta universidade durante 1959 até 1969 e depois na Universidade de Harvard.
Notabilizou-se pelas suas posições acerca do fim da ideologia, expostas na obra The End of Ideology (1960) onde postulou o declínio das ideologias de classe nas sociedades capitalistas. Segundo o autor, os velhos temas do debate ideológico entre “esquerda” e “direita” já não servem para responder aos problemas com que nos defrontamos no mundo e na nossa própria casa.
Figura de proa da “teoria da convergência” que emergiu nos finais dos anos 50, Bell defendia que a estrutura social era mais fortemente modelada por imperativos técnicos e económicos do que pela ideologia política.
Criou o conceito de “sociedade pós-industrial”, que pretende clarificar a nova fase de evolução em que as sociedades industriais estariam a entrar. Esta sociedade caracterizar-se-ía por uma relação mais próxima entre ciência e tecnologia, pelo primado da teoria sobre o empirismo, pelo domínio de uma nova elite de cientistas e tecnocratas e pela substituição de uma economia de produção de bens por uma economia de serviços, com o consequente alargamento do setor dos “colarinhos brancos” na força de trabalho.
Foi um pensador muito influente durante as décadas de 1960 e 70 principalmente com obras sobre o pós-industrialismo e a tese do fim das ideologias. Sua obra até hoje representa um marco nas discussões em economia, sociologia e economia política.
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