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Resposta:
O ponto forte da educação na Mesopotâmia era a escrita cuneiforme. Como em praticamente todas as nações da Antigüidade, a tradição oral existiu e foi a base da transmissão de todo o conhecimento. Entretanto foi o desenvolvimento do primeiro sistema prático de escrita nas primeiras cidades da Mesopotâmia que alavancou a civilização daquela época, refletindo no progresso econômico, intelectual e cultural do homem.
Esta foi, inclusive, uma marca registrada na mesopotâmia, o pioneirismo; as invenções e os projetos que começam a interferir no curso de seu tempo. Um bom exemplo é o da cerâmica, que passou também a ser utilizada no aprimoramento das habitações, com detalhes em pinturas leves.
Um dado interessante diz respeito à invenção e aperfeiçoamento da escrita tendo ocorrido dentro do templo, por meio da casta sacerdotal. Como é quase unânime na Antiguidade, a leitura e a escrita (compondo o processo ensino-aprendizagem) dão seus primeiros passos por meio dos sacerdotes. Ao lado dos mesmos, encontramos os artistas, artesãos, camponeses e escribas. [1]
A escrita cuneiforme adquiriu tamanha importância que deu ao escriba o status de profissional qualificado: para que se pudesse desempenhar o ofício de um escriba, deveria-se passar um longo tempo na chamada edubba, que era o local destinado à educação e ao treinamento dos escribas. Existiu uma parábola babilônica que dizia: “A escrita é a mãe da eloquência e o pai dos artistas”. [2]
O escriba em formação frequentava a escola desde o início da juventude até a idade adulta. Outro estudo de grande interesse na Mesopotâmia era o da adivinhação, que consistia em ler a vontade dos deuses e predizer o futuro, interpretando os augúrios. [3]Não se pode negar a imensa contribuição que a Mesopotâmia, dentre as várias civilizações antigas, prestou com a invenção da escrita, satisfazendo uma necessidade de registros já solicitada pelo povo da época. Um caminho necessário e inevitável.
[1] (Klabin,2004) Nesta publicação a autora ressalta a formação de camadas sociais e seus destaques na sociedade, a partir do desenvolvimento da escrita e do conseqüente processo ensino-aprendizagem daquela época.
[2] (Kramer, 1967) Nesta obra o autor deixa nítida a relevância do papel do escriba numa civilização que já é conhecida pelo franco desenvolvimento; o que deu a este ofício maior importância do que em outras civilizações.
[3] augúrios são processos advinhatórios geralmente oriundos da observação de fenômenos da natureza.
Referências Bibliográficas:
KRAMER, Samuel Noah. Mesopotâmia- o berço da civilização. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1967.
MANCINI, Ana Paula Gomes et alli. História da Educação. São Paulo, AVERCAMP Editora, 2006.
KLABIN, Aracy Augusta Leme. História Geral do Direito. São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2004.
Explicação:
As escolas da Mesopotâmia focavam muito na escrita e na formação de escribas que vão se especializar na escrita cuneiforme, essas artes eram passadas para as gerações mais novas para que as mesmas pudessem as histórias faladas que eram passadas de gerações em gerações.
A Mesopotâmia uma civilização desenvolvida
O desenvolvimento do primeiro sistema executado de forma prática de escrita nas cidades da Mesopotâmia, significou um salto para o desenvolvimento da cultura e para a economia desse povo.
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