• Matéria: Português
  • Autor: lucasbaladam
  • Perguntado 7 anos atrás

preciso de uma resenha critica do livro pequeno principe resumida​

Respostas

respondido por: conhecendo4367
88

Resposta:

Aventura. Escrito por Antoine de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe” é um dos maiores clássicos da literatura no mundo inteiro e várias frases do livro são usadas cotidianamente. Livro de criança? Com certeza.

Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi.

Como explicar a adoção deste livro por povos tão variados, em tantos países de todos os continentes? Como explicar que ele seja lido sempre por tanto milhões e milhões de pessoas? Como explicar a atualidade deste livro traduzido em oitenta línguas diferentes?

Como compreender que uma história aparentemente tão ingênua seja comovente para tantas pessoas?

O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino.

respondido por: oliveirahome37426
28

Resposta:

LPT LEITURA DO PARADIDÁTICO DO 1º BIMESTRE O PEQUENO PRÍNCIPE DE ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY

file:///C:/Users/user/Desktop/O%20pequeno%20principe.pdf  

Escrito e ilustrado por Saint-Exupery (que se fez o narrador da historia), “O Pequeno Príncipe” é um dos maiores clássicos da literatura no mundo inteiro e várias frases do livro são usadas cotidianamente.

O Pequeno Príncipe começa com a pane de um pequeno avião que deixa o piloto preso no meio do deserto do Saara. Como não tinha passageiro algum com ele empreendeu sozinho o papel de mecânico no difícil conserto do motor. Após a primeira noite adormeceu nas areias do deserto, e foi acordado por uma criança que lhe pede: “Desenha-me um carneiro”. É ai que começa o relato das cheio de fantasias e sonhos e questionador como toda de uma criança como todas as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.  

Apresenta personagens plenos de simbolismo: o rei (que pensava que todos eram seus súditos e não tinha ninguém por perto), o contador (que se dizia muito serio mais não tinha tempo para sonhar), o geógrafo (que se dizia sábio mais não sabia nada da geografia do próprio país), o bêbado (que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber), a raposa, a rosa e a serpente. O Pequeno Príncipe é enigmático, profundo, escrito de uma forma metafórica. Cada personagem é simbólico, pois representa um sentimento ou característica da nossa vida, ou melhor, da vida do autor.

O pequeno príncipe vivia num planeta do tamanho que só cabia ele. A criança muito pequena não tem idéia de que o mundo é grande e que se acham o centro do mundo. O orgulho da Rosa, que também vivia no planeta do Pequeno Príncipe, arruinou a tranqüilidade e o levou a uma viagem que o trouxe finalmente a Terra, onde encontrou a Raposa que o levou a começar a descobrir o que é realmente importante na vida – o amor, a amizade e o companheirismo. Assim, cada personagem mostra o quanto às “pessoas grandes” se preocupa com coisas inúteis e não dão o devido valor às coisas. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo da amizade:

“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.

Antonie Jean Baptiste Marie Roger de Saint-Exupery, foi um O escritor de grande sensibilidade, com uma delicada preocupação com o sentido do humano e da existência. Em uma narrativa poética, vai elaborando fala da sua visão de mundo e mergulha no próprio inconsciente, em uma obra aparentemente simples, mais apenas aparentemente. A obra tem um sentido profundo, são coisas que não podemos explicar a não ser com muita análise.

É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam a solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias e esquecemos a criança que fomos.  

 Pelas mãos desse menino o leitor recupera a meninice, abrindo uma brecha no tempo. Com ele reconquistamos a tranqüilidade e a liberdade, deixando alojar se pela beleza, apossar-se a pouco da sabedoria e do discernimento do que seja essencial.

Uma historia bonita que traz ensinamentos sobre amizade e companheirismo:

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Este não é um livro para criança como a maioria das pessoas pensa, é um livro que traz a mensagem da infância. Se não o quisermos compreender e não nos interessarmos pelas palavras de Saint-Exupery, fica uma das sentenças do Príncipe:

“Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo.”

Explicação:                      Eu que fiz essa resenha baseada no livro.

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