• Matéria: Ed. Física
  • Autor: anacaroline7386
  • Perguntado 7 anos atrás

Sobre handebol em candeiras de rodas!!
e basquetebol de cadeira de rodas!!

alguém
se é verdadeira ou falso e dizer o pq??​

Anexos:

Respostas

respondido por: robertaschutz9
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O Handebol em Cadeira de Rodas é uma modalidade de desporto adaptado, que teve sua origem na década de 90 em Campinas, tendo sido sistematizado como desporto no ano de 2005 em Toledo, no Paraná. Consiste em duas modalidades básicas:

HCR 7: jogado por duas equipes de sete jogadores e o mesmo número de reservas. O tempo de  jogo (2 tempos de 20 minutos – 5 minutos de intervalo) e as dimensões da quadra (20 x 40 m) são iguais ao Handebol convencional.

HCR 4: jogado por duas equipes de quatro jogadores e o mesmo número de reservas. O jogo acontece em dois sets de 10 minutos (cinco minutos de intervalo), e caso de empate haverá prorrogação de 5 minutos tornando-se vencedor do set a equipe que fizer o primeiro gol ("gol de ouro"). As dimensões da quadra equivalem às medidas na modalidade convencional (40m x 20m).

- Categoria A - Para atletas com classificação funcional de 0,5 até 5,0.

- Categoria B - Para atletas com classificação funcional de 0,5 até 2,5.

- Mista - Para atletas de ambos os sexos jogando juntos.

As diferenças (adaptações) são basicamente duas:

- Com a utilização de uma placa a baliza é disposta 40 cm abaixo da convencional, para compensar a altura dos atletas que jogam sentados, medindo 3 m de largura por 1,60 cm de altura;

- Os jogadores, mesmo aqueles que usam muletas e bengalas no dia-a-dia, fazem uso da cadeira de rodas esportiva para se locomoverem em quadra.

- A cadeira de rodas esportiva é diferente da convencional, pois é feita de um material mais leve com design especial para conferir maior estabilidade e segurança, além de não possuir freios. A largura do assento e a altura do encosto são fabricados sob medida, conforme o tipo e nível de lesão de cada atleta.

Quem pode jogar HCR: pessoas com deficiências físicas decorrentes de poliomielite, lesão medular (paraplegia e tetraplegia) e má formação ou amputação de membros inferiores.

Cada jogador passa por uma avaliação funcional (Classificação Funcional Esportiva), sendo classificado conforme tipo/nível de lesão e o grau de mobilidade. Com base nessa classificação funcional, cada atleta recebe uma pontuação que varia de 0,5 a 5,0 pontos. De maneira que a pontuação mais baixa se aplica aos atletas com maior comprometimento motor e as pontuações mais altas aos atletas com menor comprometimento motor e consequentemente maior mobilidade. A equipe deve ser constituída por jogadores com pontuações distintas, a fim de permitir que os atletas que apresentam um nível maior de comprometimento também tenham sua participação garantida.

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