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As medidas de temperatura mais utilizadas no mundo são as escalas Celsius, Kelvin e Fahrenheit. Com a notação em graus Celsius (°C), a escala Celsius é baseada nas temperaturas de fusão e ebulição da água, ou seja, seu ponto zero é a temperatura que a água congela e 100 quando ela ferve.
Criado por William Tomson (Lord Kelvin), a escala Kelvin - medida somente em Kelvin (K) - é baseada na menor temperatura que um corpo poderia atingir, que é aproximadamente - 273°C (zero absoluto). A partir desse ponto, foi determinado o ponto zero da escala. Nela, a água congela em 273 K e ferve a 373 K. Como o Kelvin é uma escala absoluta, ela não utiliza graus e muito menos tem números negativos, Entretanto, chega-se ao estudo de caso da escala Fahrenheit que demonstra como é importante ter boas relações. O criador dessa escala e também do termômetro de mercúrio (1714), foi o físico, engenheiro e soprador de vidro de origem polaco-alemã Daniel Gabriel Fahrenheit. Após desenvolver vários instrumentos para medições, o cientista resolveu criar uma medida própria que tem como ponto zero a temperatura de congelamento de água, gelo pilado, sal e amônia e o ponto máximo (96) baseado na temperatura de um homem sadio. Apesar de ter criado excelentes termômetros para época, Fahrenheit ainda não distinguia bem as idéias de calor e temperatura. Devida a sua reputação e influência na Royal Society, a sua escala foi adotada na Inglaterra e consequentemente nos países de colonização inglesa, como os Estados Unidos, Canadá e Austrália. Mesmo que não existam mais vantagens desta medição devido aos avanços da ciência, essa escala ainda sobrevive três séculos nos países de língua inglesa. Resta aos brasileiros, que utilizam Celsius, realizarem uma conversão complexa para entender com precisão os termômetros nesses países e praguejar contra Fahrenheit.