• Matéria: Português
  • Autor: letyxw16
  • Perguntado 7 anos atrás

Me de 10 razões (5 de cada) para ler e ver o filme de Anne Frank
URGENTEEEEEEE.​

Respostas

respondido por: estefanisantos21
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Resposta:

Algumas histórias marcam vidas. Independente da forma como as pessoas entram em contato com elas (por jornais, televisão, boca a boca etc.), quando uma parte da vida de alguém mexe com a sua, a origem muitas das vezes é o que menos importa.

Neste sentido, cá estou dando uma sugestão (?) a respeito de uma história que mexeu muito comigo, em vários sentidos, porque também acho que vai mexer com você. Muitas pessoas não se dão conta de que as crianças têm sim opiniões próprias (muito válidas) e impressões sobre a vida. Crianças raciocinam, podem ser estimuladas intelectualmente e expressam (com a maior franqueza e simplicidade do mundo) suas próprias versões das coisas.

Das histórias que conheci, em suas mais variadas origens, essa em especial consigo me recordar perfeitamente. A primeira vez que a história dela mexeu com a minha. A primeira vez que ouvi falar nela, em Anne. 2007, casa de uma amiga. Em meio ao nosso escambo literário, encontrei uma capa de livro com uma menina sorridente. Ela parecia mesmo feliz.

Confesso que primeiramente busquei informações através de inúmeras fontes antes mesmo de ter lido o seu diário. Em 2013, tive a oportunidade de visitar sua casa e sentir na pele a emoção de transitar por um Anexo Secreto bem apertadinho e cheio de passagens estreitas. Mas, somente em 2014, depois de ter conhecido e admirado sua trajetória, tive coragem e/ou maturidade para lê-lo da forma como deveria.

O diário de Anne Frank é um livro pra vida. É o registro de uma menina que pensava à frente, que no início de sua adolescência descobriu emoções, sentimentos e atitudes que fizeram-na ser lembrada por muitas décadas após sua morte (e continuará sendo).

É a história de uma pessoa que viveu sob o caos e a discriminação por ser judia, com todo pânico e horror em volta de suas origens, com todo medo de perder as pessoas que amava e não viver para desfrutar dos seus sonhos. E é essa mesma pessoa que, num ato de pureza e esperança, descobre-se otimista e decide escrever.

Aqui, deixo uma passagem de seu diário. Fica em uma das últimas cartas que escreveu, inclusive. São palavras como estas que tocam as pessoas. Que tocam e transformam o dia de alguém, ou que promovem um exame de consciência quando menos esperamos. Ela só tinha 15 anos.

“As pessoas seriam muito mais nobres e melhores se, no final de cada dia, pudessem rever o próprio comportamento e pesar o que fizeram de bom e de mau. Automaticamente tentariam melhorar a cada manhã e, depois de algum tempo, certamente realizariam muita coisa. Todo mundo pode seguir essa receita: não custa nada e é definitivamente útil. Os que não sabem terão de descobrir por experiência própria que uma consciência tranquila dá força às pessoas!”

Anne viveu em meio à opressão e injustiça e, mesmo com todos os motivos do mundo para desabar, ela continuava seguindo. Seguindo com sua bondade, sua vontade de se descobrir como pessoa e, mais importante: com seus sonhos de menina. Que todas as pessoas desse mundo tenham a mesma coragem de sonhar como Anne.

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