Respostas
A televisão passa esta informação de m undo perfeito, através de redações, edições e programaçõe s, ficando de acordo com o que eles querem nos mostrar, maquiando o mundo real e mostrando a fábula, citada por Milton Santos, uma ideologia maciça na produção, disseminação, reprodução e manutenção da globalização. Uma globa lização perversa que co loca o progresso da ciên cia e técnica contra a aceleração co ntemporânea e as vertigens que cria, neste sentido a técnica aumenta causando maior d esemprego a quem não tem acesso a este progresso, as classes médias perdem qualidade de vida, a f ome e doenças se instalam. O racionalismo neo -liberal, pode ser quebrado mediante a mistura de culturas e filosofias tendem a construir um mundo novo, uma nova globalização. Continua o livro com o processo de globalização, sendo a primeira, o colonialismo, que foi caracterizad o pela ocupação colonial, a segunda globalização é marcada pela f ragmentação dos territórios no século XX. Neste século produziu-se um sistema de técnicas, a técnica da informação, passou a ser um e lo entre todas as demais, unificando e criando um sistema global. A unicidade té cnica, a convergência dos momentos, a cognoscibilidade do planeta e a existência d e um mo tor na história, sendo estes os f atores que explicam a arquitetura global atual. Sendo a primeira vez que todo o globo e stá conectado
em uma f onte, a informática sendo a principa l responsável pela m ais -valia universal. Milton Sa ntos chama de convergência de momentos a ca pacidade da geração de ter o conhecimento do que acontece com o outro, a globalização nos permite saber o que acontece com o Japã o, por exemplo. A cognoscibilidade é a capacidade que o homem tem de conhecer o planeta profundamente. A história é marcada por diferente potencias ou motores imperialistas: o motor inglês, Frances, alemão, etc onde cada um empurrava homens e máquina s no s eu ritmo, hoje estes motores são d itados por um motor único e universal. Esta qualidade que ao olhar por cima parece te r um senso de maior justiça global, po r cima , ao encarar os fatos, demonstra -se que tudo passa de uma realidade inventada por que domina o globo, matrizes de empresas sen do nos países desenvolvidos, quando a produção está em p aíses que exploram mãos de obra barata, muitas vezes sub h umanas, a capacidade do empresário ganhar d inheiro nas costas de quem pensa que está vivendo bem. A perversidade não está apenas no u so da mão de obra está também na concorrência, o nde as grande s corporações acabam com a concorrência, a ide ia ideal seria a de uma concorrer com a outra aum entando a qualidade de serviço ou produto, gerando té cnicas m elhores e a vançadas para o consumidor, porém, o que acontece é que quem tem maior renda acaba com o menor que está tomando espaço, seja comprando estas empresas para usar o nome ap enas, ou esmagando estas empresas. A situação contemporânea revela três tend ências: a pr odução acelerada e artificial de ne cessidades, a incorporação limitada de modos de vida dita racional e uma produção limitada de carência e escassez. Necessidades vendidas nos fazem comprar o que nã o precisamos e mostrar o que não temos, uma lavagem cerebral que nos leva ao consumismos exacerbado. A produção sendo maior que a necessidade, gente que passa fome e gente que joga comida no lixo, um problema p ode sanar o outro, se houvesse int eresse, não haveria fome. O reino das necessidades e xistem para todo s, de formas diferentes, uma para as pessoas que f ogem da escassez, f azendo um ciclo vicioso de compra para se satisfazer, quanto a outra forma de necessidade é aquela que a cada dia oferece uma nova experiência de escassez.
O h omem está descobrindo o sentido de sua presença no planeta, desta fo rma, perdid o, vai d e acordo com o que o global revela, consumo, dinheiro, trabalho, sobrevivência, estes valores que hoje são tido s como normais, mas o homem sabe que a sua vida está além d isto, que ele não apenas sobreviver mas viver. O mundo mais humano, segundo Milton Santos está na Mutação Tecnológica e Mutação filosófica da espécie hum ana (capacidade de atribuir um no vo sentido â existência de cada pessoa e também do planeta). No livro d e Milton Santos, pode -se ter a dimensão d o mundo em que vivemos, interessante seria se todos lessem este, porém é para uma minoria, uma minoria a cadêmica, uma m inoria de cursos pensantes humanos. O cidadão está entretido na televisão e n o que o jornal diz, inf elizmente a cultu ra não o leva a ler um livro como este. A imposição feita pelo mercado tem criado necessidades para o homem, d eixando infelizes os que po dem com prar e que quanto m ais tem mais querem e excluindo aqueles que olham de longe o que nunca te rão. Se a sociedade adulta não tem esta visão do mundo, cabe a nós professores mostrarmos aos no ssos a lunos o que é o planeta e o que cada um de nós vive, tirando os cabrestos televisivos.
Espero ter ajudado!