• Matéria: Geografia
  • Autor: marysilvagmailcom18
  • Perguntado 7 anos atrás

resenha do filme Milton Santos por uma globalização editado para fins didáticos​

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respondido por: ilzamoraes3p9tlq8
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                              A televisão  passa  esta   informação  de m undo  perfeito,  através  de  redações,  edições e  programaçõe s,  ficando  de  acordo  com  o   que  eles  querem  nos  mostrar, maquiando  o  mundo  real  e   mostrando  a  fábula,   citada  por  Milton  Santos,  uma ideologia  maciça  na  produção,  disseminação,  reprodução  e  manutenção  da globalização.  Uma  globa lização  perversa  que  co loca  o  progresso  da  ciên cia  e técnica  contra  a  aceleração co ntemporânea e  as  vertigens  que  cria,  neste  sentido a  técnica  aumenta  causando  maior  d esemprego  a  quem  não  tem  acesso  a  este progresso,  as  classes  médias  perdem  qualidade  de  vida,  a  f ome  e  doenças  se instalam.  O  racionalismo  neo -liberal,  pode  ser  quebrado  mediante  a  mistura  de culturas e filosofias tendem a construir um mundo novo, uma nova globalização.  Continua  o  livro  com  o  processo  de  globalização,  sendo  a  primeira,  o colonialismo,  que  foi  caracterizad o  pela  ocupação  colonial,  a  segunda globalização  é  marcada  pela  f ragmentação  dos  territórios  no   século  XX.  Neste século produziu-se um sistema  de técnicas, a técnica da informação, passou a ser um  e lo  entre  todas  as  demais,  unificando  e  criando  um  sistema   global.  A unicidade té cnica, a convergência dos  momentos, a  cognoscibilidade do  planeta e a  existência  d e  um  mo tor  na  história,  sendo  estes  os  f atores  que  explicam  a arquitetura  global  atual.  Sendo  a  primeira  vez  que  todo  o   globo   e stá  conectado  

em  uma  f onte,  a  informática  sendo  a  principa l  responsável  pela  m ais -valia universal.  Milton  Sa ntos  chama  de  convergência  de  momentos  a  ca pacidade  da geração  de  ter  o  conhecimento  do  que  acontece  com  o  outro,  a  globalização  nos permite  saber  o  que  acontece  com  o  Japã o,  por  exemplo.  A  cognoscibilidade  é  a capacidade  que  o  homem  tem  de  conhecer  o  planeta  profundamente.  A  história  é marcada  por  diferente  potencias  ou  motores  imperialistas:  o  motor  inglês, Frances,  alemão, etc  onde cada  um  empurrava homens  e máquina s no  s eu  ritmo, hoje  estes  motores  são  d itados  por  um   motor  único  e  universal.   Esta  qualidade que  ao  olhar  por  cima  parece  te r  um  senso  de  maior  justiça  global,  po r  cima ,  ao encarar  os  fatos,  demonstra -se  que  tudo  passa  de  uma  realidade  inventada  por que  domina   o   globo,  matrizes  de  empresas  sen do  nos  países  desenvolvidos, quando  a  produção  está  em  p aíses  que  exploram  mãos  de  obra  barata,  muitas vezes  sub  h umanas,  a  capacidade  do  empresário  ganhar  d inheiro  nas  costas  de quem pensa que está vivendo bem.  A  perversidade   não  está  apenas  no  u so  da  mão  de  obra  está  também  na concorrência,  o nde  as  grande s  corporações  acabam  com  a   concorrência,  a  ide ia ideal seria a de uma concorrer com a outra aum entando a qualidade de serviço ou produto,  gerando  té cnicas  m elhores  e   a vançadas  para  o  consumidor,  porém,  o que acontece é que quem  tem maior renda acaba com o  menor que está tomando espaço,  seja  comprando  estas  empresas  para  usar  o  nome  ap enas,  ou esmagando estas empresas.  A  situação  contemporânea  revela  três  tend ências:    a  pr odução  acelerada  e artificial  de  ne cessidades,  a   incorporação  limitada  de  modos  de  vida  dita  racional e  uma  produção  limitada  de   carência  e  escassez.  Necessidades  vendidas   nos fazem  comprar  o  que  nã o  precisamos  e  mostrar  o  que  não  temos,  uma  lavagem cerebral  que  nos  leva  ao  consumismos  exacerbado.  A  produção  sendo  maior  que a  necessidade,  gente  que  passa  fome  e  gente  que  joga  comida  no  lixo,  um problema  p ode  sanar  o  outro,  se  houvesse  int eresse,  não  haveria  fome.  O  reino das necessidades e xistem para todo s, de formas diferentes, uma para  as pessoas que  f ogem  da  escassez,  f azendo  um  ciclo  vicioso  de  compra  para  se  satisfazer, quanto  a  outra  forma  de  necessidade  é  aquela  que  a  cada  dia  oferece  uma  nova experiência de escassez.  

O  h omem  está descobrindo  o  sentido  de  sua   presença  no  planeta,  desta  fo rma,  perdid o,  vai  d e acordo  com  o  que  o   global  revela,  consumo,  dinheiro,  trabalho,  sobrevivência, estes  valores  que  hoje  são  tido s  como  normais,  mas  o  homem  sabe   que  a  sua vida  está   além  d isto,  que  ele  não  apenas  sobreviver  mas  viver.  O  mundo  mais humano,  segundo  Milton  Santos  está  na  Mutação  Tecnológica  e  Mutação filosófica da espécie hum ana (capacidade de atribuir um no vo sentido â existência de cada pessoa e também do planeta).  No  livro  d e  Milton  Santos,  pode -se  ter  a  dimensão   d o  mundo  em  que vivemos, interessante seria se todos lessem este,  porém é para uma minoria, uma minoria  a cadêmica,  uma  m inoria  de  cursos  pensantes  humanos.  O  cidadão  está entretido  na   televisão  e  n o  que  o  jornal  diz,  inf elizmente  a  cultu ra  não  o  leva  a  ler um livro como  este. A imposição feita  pelo mercado tem criado necessidades  para o  homem,  d eixando  infelizes  os  que  po dem com prar  e  que  quanto  m ais  tem  mais querem  e  excluindo  aqueles  que  olham  de  longe  o  que  nunca  te rão.  Se  a sociedade  adulta  não  tem  esta  visão  do  mundo,  cabe  a  nós  professores mostrarmos  aos  no ssos  a lunos  o  que  é  o  planeta  e  o  que  cada  um  de  nós  vive, tirando os cabrestos televisivos.  

Espero ter ajudado!            

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