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No futebol, os esquemas táticos (ou formações) são as formas de um treinador organizar sua equipe dentro de campo. As duas posições são: goleiro (ou guarda-redes,em Portugal) e os jogadores de linha. Mas, com o desenrolar da história desse esporte, foram criados vários tipos de posições, e consequentemente, esquemas táticos, alguns mais ofensivos, outros mais defensivos e com diferentes formas de se tornar equilibrado (atacar e defender com a mesma eficiência).
Ressalta-se, neste ponto, que a dimensão da tática no futebol não se restringe ao posicionamento dos jogadores no campo de jogo. Na literatura científica, aspectos associados a estas referências espaciais situam-se no plano estratégico do jogo. Neste ponto, embora comumente associe-se o termo "esquemas táticos" à disposição dos jogadores no campo de jogo, sugere-se que o conceito de tática vá além desta mera questão espacial. Especificamente, suporta-se na literatura científica que a tática se apresenta como a solução para as tarefas-problema que emergem no jogo. Assim, recomenda-se o termo "plataforma de jogo" para referir-se à disposição espacial dos jogadores e o termo "tática" para referir-se às tomadas de decisão que ocorrem no jogo.[1][2][3]
Todos os esquemas possuem diferenças em sua configuração (principalmente no meio-campo), e também na forma de como cada jogador é orientado. Os esquemas são tipicamente identificados por três números, que indicam o número de jogadores na defesa, meio-campo e ataque, respectivamente.
O primeiro esquema tático lógico foi o 4-2-4, quando se acreditava que o objetivo do futebol era marcar gols. Hoje em dia, o futebol se preocupa cada vez mais em não sofrer gols, por isso há muito tempo não se vê uma equipe jogando nesse esquema, que começou a perder espaço para o 3-4-3 e 4-3-3, até que foi extinto pelos treinadores e especialistas. Atualmente, os esquemas táticos mais usados são o 4-4-2 e o 3-5-2.
A FIFA reconhece apenas seis sistemas táticos (1-1-8; W.M; 4-2-4; 4-3-3; 4-4-2; 3-5-2). Os demais são considerados variações destes já existentes[4]. Segundo Carlos Alberto Parreira "os sistemas de jogo não são a coisa mais importante, mas fazem a diferença. Sem o mínimo de organização, não dá para jogar futebol profissional