ESTUDO DE CASO
Afonso é um menino de 10 anos com sobrepeso, filho único,
tem dificuldades motoras e não gosta de fazer exercícios. Seus
pais estão preocupados. O menino não consegue correr e o seu
equilíbrio está comprometido. Com uma alimentação
inadequada, Afonso e a maioria dos meninos da sua idade
passam muito tempo jogando videogame, sentados e não se
interessam pela prática de esportes. Com peso muito acima do
ideal, Afonso sofre com o isolamento na escola, não gosta das
aulas de Educação Física e não consegue se adaptar a nenhum
esporte. Tentou iniciar na prática de futsal, natação e lutas, mas
em todas as atividades apresentou dificuldades motoras, não
conseguindo realizar os movimentos básicos e demostrando
cansaço em excesso. Percebe-se que o comprometimento
motor do menino é uma consequência de uma infância com
pouco estímulo, alimentação rica em gordura e, principalmente,
falta de incentivo nas práticas corporais.
QUESTÃO
ORIENTADORA
1.Como o professor de Educação Física poderá conscientizar
Afonso e os pais sobre os prejuízos da falta de atividade física
na infância?
2. Quais os prejuízos motores que uma criança obesa pode
apresentar?
Respostas
Resposta
O professor tem a função de incentivar o aluno a fazer atividades físicas e descobrir atividades que despertem o seu interesse, alertar os pais para que os mesmos incentivem o menino ou até que pratiquem atividades juntos, informar o menino o que pode ser evitado: como problemas cardíacos, sedentarismo, depressão dentre outro.
Quais os prejuízos motores que uma criança obesa pode apresentar?
Obesidade infantil ocasiona diversas doenças: diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e glicemia alterada. É, sem dúvida, um prenúncio de complicações na vida adulta.
Estudos científicos revelam que, na aquisição das habilidades motoras, as crianças obesas, por serem mais sedentárias, tem prejuízo na coordenação, equilíbrio, força, agilidade, flexibilidade, postura, reflexos, tendo menor velocidade de reação contra traumas.
Esse comprometimento motor predispõe a uma maior incidência de quedas e acidentes quando são solicitados habilidades pelas quais não estão treinadas.
Isso também representa um fator de risco para fraturas