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Estou ciente que, para não errar em acentuação gráfica, deve-se:
saber as três primeiras regras gerais de acentuação, assomadas das regras de exceção;
realizar a separação silábica;
exercer o bom senso.
Entrementes, mesmo tendo seguido essas sugestões, permanece-me uma dúvida pontual em relação ao item 2: separação silábica. Permita-me explicar a dúvida.
No caso da palavra es-pé-ci-e, proparoxítona, aplica-se a regra 1 de acentuação, "todas as proparoxítonas são acentuadas". Porém, num primeiro momento, separei essa palavra assim: es-pé-cie.
Noutra palavra, separei a palavra equilíbrio assim: e-qui-lí-bri-o, mas dessa forma está errado. Porque na última sílaba forma-se ditongo e, eu "hiatizei" a sílaba.
E se, por exemplo, eu estivesse agora numa prova, e tivesse que separar Rondônia, ficaria em dúvida. Porque num caso de separação, a última sílaba, pode ficar em ditongo, mas no outro, acontece hiato.
Qual é a regra de separação silábica que devo adotar e, aprender, para não errar mais nesses casos de separação silábica?
divisão-silábica ditongo hiato
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edited Aug 11 '17 at 11:10
user1798
asked Aug 11 '17 at 1:22
Alexandre Ferreira da Silva
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Para mim a forma mais simples de acentuar as palavras é perceber onde recai o acento tonico se a palavra não levar acento. Então é:
palavras terminadas em A, E, O; AS, ES, OS; AM, EM, OM; ANS, ENS, ONS são graves, caso contrario são agudas.
Agora há a questão da divisão silabica. Neste caso considero:
Para efeitos de divisão silabica não se consideram ditongos crescentes.
Sempre que há possibilidade de um ditongo decrescente, é considerado que há ditongo decrescente.
Ou seja, sempre que há uma vogal seguida de I ou U (que não seja igual à anterior), há um ditongo, caso contrario, não há ditongo.
Em relação aos exemplos que deste, não podes considerar ditongos crescentes.
Mesmo em relação à divisão silabica, apenas os ditongos crescentes com gu e qu são considerados. Ex.: á-gua. Mas para a acentuação, é tratado como se fosse um hiato, até porque sem acento corresponde ao verbo aguar, onde existe mesmo um hiato.
No caso de equilíbrio - o final não pode ser separado, porque temos uma semivogal mais uma vogal - pois o "o" final tem som de "u". O mesmo não ocorre com "espécie" e "Rondônia", pois ambos têm suas últimas sílabas formadas por duas vogais, logo não pode-se ter duas vogais na mesma sílaba, por isso deve haver a separação, como em farmácia, que é acentuada por ser proparoxítona.