Respostas
Cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons é uma das etapas da respiração celular, que se caracteriza pelo transporte de elétrons em uma compilação de moléculas fixadas na membrana interna da mitocôndria de células eucarióticas até um aceptor final de elétrons, em várias etapas liberadoras de energia para síntese de ATP (adenosina trifosfato). Em organismos procariotos aeróbios, essas moléculas residem na membrana plasmática.
Resposta:
A degradação completa de uma molécula de glicose por meio da glicólise e do ciclo de Krebs (TCA) produz energia suficiente para sintetizar quatro moléculas de ATP, dez de NADH e duas de FADH2. A cadeia de transporte de elétrons possibilita a geração de mais 34 moléculas de ATP a partir da energia que foi temporariamente transferida para as moléculas de NADH e FADH2. Essa produção é obtida da seguinte maneira:
•Oito das moléculas de NADH já estão localizadas na mitocôndria, e essas moléculas são usadas na produção de 24 moléculas de ATP – três para cada molécula de NADH
•As duas moléculas de FADH2, que também estão presentes na mitocôndria, geram quatro moléculas adicionais de ATP – duas para cada FADH2
Por fim, existem duas moléculas de NADH, originalmente produzidas pela glicólise, que estão localizadas no citoplasma. Em virtude da impermeabilidade da membrana mitocondrial interna, essas duas moléculas de NADH permanecem no citoplasma, porém ainda são capazes de gerar seis moléculas de ATP (três por molécula de NADH) por um processo que utiliza indiretamente a cadeia de transporte de elétrons.
Examinaremos agora essas três maneiras diferentes pelas quais o ATP é sintetizado pela cadeia de transporte de elétrons – a partir do NADH na mitocôndria, a partir do FADH2 e a partir do NADH no citoplasma. Entretanto, começaremos com uma visão geral do processo.