• Matéria: História
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 7 anos atrás

Como podeis ou vender o céu, a tepidez do chão? A ideia não tem sentido para nós. Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência de meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento quando vão pervagar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. [...]". Carta do chefe índio Seattle ao então presidente Ulysses Grant, dos Estados Unidos, que pretendia comprar as terras de sua tribo em 1855. (Documento de domínio público).

A carta do chefe Seattle, reproduzida em partes, revela a ambição do colonizador em adquirir as terras pertencentes aos colonizados. Ela indica uma:

Alternativas:

a)

Concepção religiosa da realidade que os povos autóctones tinham.
b)

Que não houve um choque cultural entre o colonizador e colonizado no norte da América.
c)

Que os povos autóctones não foram expulsos de suas terras.
d)

Que o homem branco tinha a mesma concepção de utilização da natureza que os povos de Seatle.
e)

Que houve uma parceria colonizado e colonizador no uso da terra.

2)

"Os cidadãos e cidadãs dos Estados Unidos têm o mau hábito de referir-se a seu país como a "América" e a si mesmos como "americanos". Simplesmente desprezam o fato elementar de que o continente americano é formado por três porções – a América do Norte, a América Central e a América do Sul – e é integrado por numerosos países e não apenas pelos Estados Unidos. Todos os povos desses países são tão americanos quanto o dos Estados Unidos.

Há quem imagine que, referindo-se a "norte-americanos" em vez de "americanos", resolve a designação equivocada e arrogante. Quem pensa assim negligencia outro fato elementar: o de que a América do Norte não é integrada somente pelos Estados Unidos, mas também pelo Canadá e pelo México. Os povos desses países são tão norte-americanos quanto o dos Estados Unidos". PEREIRA, Duarte. Americanos ou estadunidenses. Correio da Cidadania.

O uso da palavra ‘estadunidense’ em substituição à palavra americano ao se referir a quem nasceu nos Estados Unidos da América, propõe:

Alternativas:

a)

uma reforma ortográfica que está de acordo com a palavra ‘estados unidos’.
b)

A ressignificação da importância econômica que os americanos tem para os outros países da América, por ser a nação mais rica.
c)

Uma análise do domínio dos puritanos das colônias do Sul, que criaram o termo ‘americano’ para se sobressaírem das demais colônias.
d)

A desconstrução de um termo que demonstra a hegemonia dos Estados Unidos da América sob a América Latina e os outros países que também fazem parte do norte do continente americano.
e)

Que os peregrinos recebam esse nome ao invés do americano, por terem sido os legítimos donos das terras da porção norte da américa.



4)

"Não se pode esquecer que [diferentemente de Buenos Aires ou do México] Lima foi o bastião realista por excelência durante as lutas pela independência da América do Sul. Lá, as elites haviam permanecido ligadas ao antigo sistema colonial convencidas de que, a longo prazo, seu futuro dependia da solidez dos seus laços com a Espanha. O grande comércio limenho se sustentava pelos intercâmbios com a Península Ibérica e pelo controle sobre os espaços coloniais vizinhos — Quito e Valparaíso. Se o Peru foi um dos focos da resistência realista, isso não se deveu exclusivamente à personalidade do vice-rei Fernando de Abascal, como insiste a historiografia tradicional, mas à presença, em Lima, da aristocracia colonial mais numerosa de toda a América Hispânica. Além disso, a memória sobre a rebelião de 1780, liderada pelo cacique Tupac Amaru II (sobre a qual falaremos mais adiante), inibia qualquer possível adesão das elites a levantes armados".

[Adaptado de ENADE] Com relação às lutas pela independência nas Américas portuguesa e espanhola, as quais, apesar de visarem os mesmos objetivos, apresentaram um desenrolar em que se verificaram semelhanças e diferenças importantes, é correto afirmar que:

Alternativas:

a)

a longa guerra nas duas Américas foi financiada essencialmente por capitalistas britânicos
b)

os comerciantes e os grandes proprietários de terra colocaram-se firmemente ao lado da metrópole.
c)

a evidência da neutralidade da Igreja diante da independência reside na ausência de participação de padres nas lutas.
d)

a abolição da escravidão negra era proposta comum e apenas não se efetivou imediatamente no Brasil.
e)

a participação popular foi mais intensa em algumas colônias espanholas, como no México.

Respostas

respondido por: elminhasantos0pb1lju
19

Resposta:

1-A  2-C 3-D 4-C

Explicação:

respondido por: aly10son
3

Resposta:

1 - a) Concepção religiosa da realidade que os povos autóctones tinham.

2 - c) Perseguição religiosa e crise econômica.

3 - d) A desconstrução de um termo que demonstra a hegemonia dos Estados Unidos da América sob a América Latina e os outros países que também fazem parte do norte do continente americano.

4 - c) Declaração de Independência dos Estados Unidos e a Carta de Constituição.

Explicação:  

Corrigido pelo AVA.

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