• Matéria: Geografia
  • Autor: amanda9673
  • Perguntado 7 anos atrás

O que diz a teoria de malthus?

Respostas

respondido por: marcussarmento
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Malthus acreditava no controle da natalidade. Isso pelo fato de que a agricultura era baseada apenas na época de cada alimento.

Isso era refletido na demanda por alimentos.

Malthus fez cálculos básicos de P.A e P.G.

A humanidade crescia a taxas crescentes de uma P.G, enquanto o cultivo de alimentos cresciam a taxas de uma P.A.

Logo, ele chegou a hipótese de que havia mais humanos do que a capacidade de os alimentar.

respondido por: 20Tespoca
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Resposta

A Teoria populacional Malthusiana foi uma teoria demográfica criada por volta de 1789 na Inglaterra pelo economista e sacerdote protestante Thomas Robert Malthus (1766 – 1834), em sua principal obra, Ensaio sobre o princípio da população. A importância dessa publicação nesse momento histórico, final do século XVIII, foi devido os problemas em que o país passava com a Primeira Revolução Industrial, como o êxodo rural, o desemprego e o aumento da população, onde em períodos curtos de tempo havia um crescimento elevado do número de habitantes nos países europeus que acompanharam a implementação da Revolução.

Na publicação onde estaria a teoria, Malthus atribui a culpa ao crescimento da população pobre, sendo fundamentada entre duas ideias:

Guerras, epidemias, desastres naturais são fatores controladores do crescimento populacional, e esse tende a evoluir de forma acelerada, em progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16...), sendo ilimitado seu crescimento, duplicando a cada 25 anos;

A produção de alimentos (meios de subsistência) cresce em ritmo lento, em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5...), sendo restrita aos limites naturais do planeta, ou seja, sendo limitada.

Nessa teoria o crescimento populacional seria 28 vezes maior que o de alimentos disponíveis em um período de dois séculos, ou seja, não haveria alimento para suprir as necessidades de toda a população, gerando uma grande calamidade mundial, onde a humanidade morreria de inanição (estado de debilidade provocada pela falta de alimento), além da propagação de doenças, guerras por territórios para expansão de produção alimentícia, desestruturação da vida social e outros problemas.

Malthus acreditava que esses problemas gerados pelo crescimento seriam associados principalmente aos mais pobres, e que a solução estaria em uma política antinatalista, chamada de Controle Moral, onde persistia o controle da natalidade, abstinência sexual, aumento da idade média dos casamentos, diminuição do número de filhos, entre outros fatores que tendesse a diminuir as taxas de natalidade principalmente entre as populações mais carentes economicamente, mas por ser religioso Malthus era contra a utilização de métodos contraceptivos, seguindo apenas com as normas para a diminuição do crescimento populacional, forçando a população pobre a redução. Dessas maneiras acreditava haver um paralelo de expansão na produção de alimentos, não gerando as catástrofes previstas.

A Teoria Malthusiana não imaginava os avanços tecnológicos que estariam por vir, como a mecanização do campo que aumentou o número de produção alimentícia, a emancipação da mulher ter sido decisiva no controle da fertilidade, a entrada das mulheres no mercado de trabalho, as políticas de bem-estar social nos países europeus, que de certa forma, serviram para o controle da natalidade. Com isso é possível compreender que não é o crescimento populacional o principal fator do estado de miséria encontrado em alguns países, principalmente no continente africano, mas se encontra como fator condicionante a má distribuição dos alimentos e não sua incapacidade produtiva. Fatores como esses, que contrapõem as ideias vindas de Malthus levaram a formulação de outras teorias demográficas, como a Neomalthusiana e a Reformista, que vem para explicar e compreender os condicionantes do crescimento populacional em todo o mundo.

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