• Matéria: Sociologia
  • Autor: aninhajuliaferreira
  • Perguntado 7 anos atrás

aplicar metáforas a uma situação de interação descrevendo-a a partir das definições de goffman.


aninhajuliaferreira: por favor me ajudem

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respondido por: jsjskskskks
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RESUMO

As pessoas com deficiências são excluídas da sociedade devido à marca negativa

de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser

diferentes - que os coloca fora da norma classificando-os como seres desviantes. No

cotidiano escolar essas marcas se afirmam e se reproduzem, não promovendo às

pessoas com deficiências uma superação desse estigma. A pesquisa visa analisar

como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo

de interação e inclusão escolar, de forma a estudar indícios de como se desenvolve

o processo de estigmatização no cotidiano escolar sob a luz dos pensamentos de

Erving Goffman. O presente estudo utiliza-se uma revisão de literatura especifica do

tema, fundamentada nos estudos de Erving Goffman, conjuntamente à pesquisa

empírica baseada na etnografia vivenciada pelo autor em seus estudos de

comunidade, foram utilizadas como estratégias de pesquisa, entrevistas com três

professores e observações registradas por meio de de observação de cenas do

cotidiano escolar de ´duas escolas públicas do estado de SPSão Paulo . No capítulo

1 buscamos entender os constructos de Goffman principalmente por meio de sua

trajetória acadêmica, no capítulo 2 o trabalho centrou-se na compreensão da

interação social e principalmente na questão definida pelo autor como ordem da

interação, em queentende-se que as pessoas são autores dentro de um palco social,

no capítulo 3. a pesquisa aborda o termo estigma e explica sua influência na

interação e no avanço das pessoas com deficiência. Por fim, o trabalho se encerra

no capítulo .4 apresentando a análise das entrevistas e dos registros das cenas do

cotidiano escolar. As cenas selecionadas apresentam os atores envolvidos, o

cenário, e o enredo das interações, identificando as estratégias do estigma

incorporado pelos alunos com deficiência e buscando ligações com as políticas

inclusivas e as escolas brasileira. A pesquisa identificou que a escola, como meio de

socialização e criação de saberes, possui um papel importante neste processo de

mudança, apesar de muitas vezes reproduzir o estigma social. Observamos então

que a escola pode auxiliar na mudança do olhar que exclui, à maneira que mostra

algumas máscaras do social e da própria inclusão; no entanto é importante salientar

que sua renovação e de seus agentes sociais deve valorizar as diferenças para

construção de novos conhecimentos.

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