EXPLIQUE A 1°, 2° E 3° REVOLUÇÃO INDUSTTRIAL. E EXPLIQUE O LUDISMO.
GENTE É URGENTE, MATÉRIA DE PROVA, TENHO TESTE AMANHÃ. 8° ANO. VALENDO 30 PONTOS
Respostas
Resposta:
Explicação:
A Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa do século XVII foi a primeira das grandes revoluções burguesas e liberais.
Com ela, depois de um duro conflito entre a Monarquia Absolutista e o Parlamento inglês, dominado por membros da burguesia, ocorreu a Revolução Gloriosa. A partir desse momento as decisões importantes só valeriam se houvesse a aprovação do Parlamento. Consagrou-se o princípio que na Inglaterra “o rei reina, mas não governa, porque quem governa é o Parlamento”.
A vitória dessa revolução também foi à vitória das ideias do liberalismo político. Um dos fundadores do pensamento liberal foi John Locke. Para ele o Estado foi criado a partir do acordo entre os indivíduos e não mais pelo direito sagrado.
A guerra civil (1642-1649)
Durante o governo monárquico de Carlos I a oposição parlamentar aumentou. Diante deste fato, Carlos I mandou sua guarda pessoal invadir a Câmara dos Comuns e prender os líderes oposicionistas. Avisados de antemão, estes retiraram-se e uniram-se às tropas armadas organizadas para lutar. Iniciou-se então na Inglaterra uma guerra civil durante a qual os ingleses estiveram divididos em dois grupos.
Rei
X
Parlamento
Grupos Sociais
Alta nobreza
Burguesia monopolista
Burguesia comercial e manufatureira
Gentry (pequena nobreza rural)
Religião
Anglicanos
Católicos
Puritanos
Presbiterianos
O Parlamento vence e o rei Carlos I é condenado à morte e executado. A república (puritana) foi proclamada e Oliver Cromwell assume o governo do país.
A República puritana
Durante esta fase dois grupos políticos se destacaram na oposição ao governo: os niveladores e os escavadores.
Os niveladores defendiam a proteção da pequena propriedade, a liberdade religiosa e a igualdade social e jurídica.
Os escavadores defendiam o fim da propriedade privada, pois entendiam que ela causava grande desigualdade social. Propunham a instalação da reforma agrária para obtenção da igualdade e liberdade para todos os indivíduos.
O governo procurou reprimir duramente a oposição. Depois disso, promulgou em 1651 os Atos de Navegação. Essas leis diziam que todas as mercadorias que entrassem ou saíssem pelos portos da Grã-Bretanha só podiam ser transportadas em navios ingleses ou em navios que estivessem transportando suas mercadorias próprias. Esses Atos de Navegação favoreceram a burguesia britânica e prejudicaram os comerciantes holandeses que lucravam com o transporte de produtos para a Inglaterra.
Cromwell procurou aumentar seus poderes, proclamando que seu cargo seria hereditário e vitalício. Após sua morte, em 1658, seu filho, Ricardo Cromwell assume o poder.
A volta da monarquia na Inglaterra
Ricardo Cromwell não conseguiu controlar a oposição e foi deposto do cargo. Os parlamentares decidiram pela restauração monárquica. Em 1660, assume Carlos II.
Carlos II declarava-se rei por direito divino, embora soubesse que, de fato, era rei por vontade do Parlamento. Durante todo o seu reinado, tentou promover a volta do absolutismo. Jaime II (1685-1688), seu irmão e sucessor, fez o mesmo; para isso, pediu ajuda a Luiz XIV, da França.
Reagindo a isso, o Parlamento reuniu tropas para derrubar o rei, que abandonou o trono antes que os soldados chegassem. O Parlamento entregou o governo ao genro de Jaime II, o príncipe holandês Guilherme de Orange.
Esse movimento ficou conhecido como Revolução Gloriosa pelo fato de o Parlamento ter vencido a disputa sem derramamento de sangue. Antes da coroação o rei teve de jurar obediência à Declaração de Direitos (Bill of Rights).
A partir daí, quem passou a tomar as decisões mais importantes foi o Parlamento. Por isso na Inglaterra, tornou-se comum dizer: “O rei reina, mas quem governa é o Parlamento”.
O Iluminismo
Muitos pensadores que viveram nos séculos XVII e XVIII acreditavam que a razão poderia iluminar o mundo e os seres humanos. Iluminar, nesse caso, tem o sentido de explicar, de “fazer compreender”, abrir a mente a novas ideias. Esses pensadores foram chamados de iluministas, e o movimento que eles criaram recebeu o nome de Iluminismo ou Filosofia das Luzes.
Para compreender melhor o iluminismo, convém lembrar que muitos dos pensadores que participaram desse movimento viviam sob o Antigo Regime: monarquias absolutistas, em que o rei, a nobreza e o clero acumulavam poder e privilégios, e as pessoas não podiam dizer livremente o que pensavam. Os iluministas opunham-se a essa situação. Eram contrários ao autoritarismo dos reis, aos privilégios da nobreza e do clero, à intolerância religiosa e à falta de liberdade de expressão.
Mas no que os iluministas acreditavam? Qual era para eles a chave para os problemas humanos?
A razão era para os iluministas, o valor supremo. Só por meio da razão, isto é, do ato de pensar, os homens poderiam alcançar o esclarecimento, a luz. A maioria das pessoas, segundo esses pensadores, vivia mergulhada na ignorância, na superstição e no fanatismo religioso; só a razão as esclareceria.
Resposta:
A Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa do século XVII foi a primeira das grandes revoluções burguesas e liberais.
Com ela, depois de um duro conflito entre a Monarquia Absolutista e o Parlamento inglês, dominado por membros da burguesia, ocorreu a Revolução Gloriosa. A partir desse momento as decisões importantes só valeriam se houvesse a aprovação do Parlamento. Consagrou-se o princípio que na Inglaterra “o rei reina, mas não governa, porque quem governa é o Parlamento”.
A vitória dessa revolução também foi à vitória das ideias do liberalismo político. Um dos fundadores do pensamento liberal foi John Locke. Para ele o Estado foi criado a partir do acordo entre os indivíduos e não mais pelo direito sagrado.
A guerra civil (1642-1649)
Durante o governo monárquico de Carlos I a oposição parlamentar aumentou. Diante deste fato, Carlos I mandou sua guarda pessoal invadir a Câmara dos Comuns e prender os líderes oposicionistas. Avisados de antemão, estes retiraram-se e uniram-se às tropas armadas organizadas para lutar. Iniciou-se então na Inglaterra uma guerra civil durante a qual os ingleses estiveram divididos em dois grupos.
Rei
X
Parlamento
Grupos Sociais
Alta nobreza
Burguesia monopolista
Burguesia comercial e manufatureira
Gentry (pequena nobreza rural)
Religião
Anglicanos
Católicos
Puritanos
Presbiterianos
O Parlamento vence e o rei Carlos I é condenado à morte e executado. A república (puritana) foi proclamada e Oliver Cromwell assume o governo do país.
A República puritana
Durante esta fase dois grupos políticos se destacaram na oposição ao governo: os niveladores e os escavadores.
Os niveladores defendiam a proteção da pequena propriedade, a liberdade religiosa e a igualdade social e jurídica.
Os escavadores defendiam o fim da propriedade privada, pois entendiam que ela causava grande desigualdade social. Propunham a instalação da reforma agrária para obtenção da igualdade e liberdade para todos os indivíduos.
O governo procurou reprimir duramente a oposição. Depois disso, promulgou em 1651 os Atos de Navegação. Essas leis diziam que todas as mercadorias que entrassem ou saíssem pelos portos da Grã-Bretanha só podiam ser transportadas em navios ingleses ou em navios que estivessem transportando suas mercadorias próprias. Esses Atos de Navegação favoreceram a burguesia britânica e prejudicaram os comerciantes holandeses que lucravam com o transporte de produtos para a Inglaterra.
Cromwell procurou aumentar seus poderes, proclamando que seu cargo seria hereditário e vitalício. Após sua morte, em 1658, seu filho, Ricardo Cromwell assume o poder.
A volta da monarquia na Inglaterra
Ricardo Cromwell não conseguiu controlar a oposição e foi deposto do cargo. Os parlamentares decidiram pela restauração monárquica. Em 1660, assume Carlos II.
Carlos II declarava-se rei por direito divino, embora soubesse que, de fato, era rei por vontade do Parlamento. Durante todo o seu reinado, tentou promover a volta do absolutismo. Jaime II (1685-1688), seu irmão e sucessor, fez o mesmo; para isso, pediu ajuda a Luiz XIV, da França.
Reagindo a isso, o Parlamento reuniu tropas para derrubar o rei, que abandonou o trono antes que os soldados chegassem. O Parlamento entregou o governo ao genro de Jaime II, o príncipe holandês Guilherme de Orange.
Esse movimento ficou conhecido como Revolução Gloriosa pelo fato de o Parlamento ter vencido a disputa sem derramamento de sangue. Antes da coroação o rei teve de jurar obediência à Declaração de Direitos (Bill of Rights).
A partir daí, quem passou a tomar as decisões mais importantes foi o Parlamento. Por isso na Inglaterra, tornou-se comum dizer: “O rei reina, mas quem governa é o Parlamento”.
O Iluminismo
Muitos pensadores que viveram nos séculos XVII e XVIII acreditavam que a razão poderia iluminar o mundo e os seres humanos. Iluminar, nesse caso, tem o sentido de explicar, de “fazer compreender”, abrir a mente a novas ideias. Esses pensadores foram chamados de iluministas, e o movimento que eles criaram recebeu o nome de Iluminismo ou Filosofia das Luzes.
Para compreender melhor o iluminismo, convém lembrar que muitos dos pensadores que participaram desse movimento viviam sob o Antigo Regime: monarquias absolutistas, em que o rei, a nobreza e o clero acumulavam poder e privilégios, e as pessoas não podiam dizer livremente o que pensavam. Os iluministas opunham-se a essa situação. Eram contrários ao autoritarismo dos reis, aos privilégios da nobreza e do clero, à intolerância religiosa e à falta de liberdade de expressão.
Mas no que os iluministas acreditavam? Qual era para eles a chave para os problemas humanos?
A razão era para os iluministas, o valor supremo. Só por meio da razão, isto é, do ato de pensar, os homens poderiam alcançar o esclarecimento, a luz. A maioria das pessoas, segundo esses pensadores, vivia mergulhada na ignorância, na superstição e no fanatismo religioso; só a razão as ajudariam.
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