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Explicação: morte pela qual não se sabem ao certo o motivo foi encontrada morta em seu apartamento
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Nada em 6 de março de 1933 fazia prever a foto célebre em que ela apareceria anos depois, sem calcinhas sob a saia, dançando nos braços do astro César Romero, quando se tornara uma das maiores estrelas de Hollywood. Mas já nessa ocasião, havia muito do requebrado, do revirar dos olhinhos, da malícia deliciosa com que Carmen Miranda exibiria no cinema, mostrando o que é que a baiana tinha. Mas naquele 6 de março, pela segunda vez Maria do Carmo Miranda da Cunha aparecia em um filme, “A voz do carnaval”. O primeiro foi "Carnaval cantado", de 1932. Na película, sob direção do cineasta Ademar Gonzaga, cantava as marchinhas “Moleque indigesto” e “Good-bye”. Duas décadas depois, multidões se despediam nas ruas do Rio do mito Carmen Miranda, consagrada no Brasil e no mundo.
De origem humilde, Carmen Miranda chegou ao Brasil aos 2 anos, com os pais e foram morar no bairro da Lapa, no Rio. Ela havia nascido na cidade do Porto, em Portugal, no dia 09 de fevereiro de 1910. A partir de 1933, a cantora que se revelara quatro anos antes no rádio brasileiro, transformou-se numa presença frequente em filmes feitos. Entre eles, “'Alô alô, Brasil”, “'Estudantes”, ambos de Wallace Downey, e “Alô alô, Carnaval”', de Gonzaga.
Em 1939, célebre no Brasil, na Argentina e no Uruguai, ela foi levada para os Estados Unidos. Começou por lá em shows da Broadway pelas mãos do empresário Lee Schubert, que a vira no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. Em 25 de março de 1941, Carmen deixou gravados suas mãos e seus famosos sapatos de salto plataforma no cimento da Calçada da Fama, em frente ao Chinese Theatre, em Los Angeles. Depois de três anos, ela havia cantado até para o presidente americano Franklin Roosevelt, e foi eleita uma das três personalidades mais populares da América. Quando retornou ao Brasil foi chamada de vendida aos americanos, ao que respondeu cantando: “Disseram que eu voltei americanizada...”.
Carmen viveu em Hollywood até morrer, no dia 5 de agosto de 1955, aos 46 anos, infeliz. Em Beverly Hills, na Califórnia, a cantora sofreu um ataque cardíaco. Como o marido, o produtor David Sebastian, afirmou na época, ela se preparava para voltar ao Brasil. A Pequena Notável tinha aparecido em 19 filmes e gravado 154 discos. O enterro, no Rio, que aconteceu somente sete dias após sua morte, foi acompanhado por cerca de 500 mil pessoas, que cantavam “Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim...”. A multidão fez vigília em frente à Câmara dos Vereadores, onde estava o corpo da cantora, e se estendeu pelas ruas do Centro.