Indique a alternativa que interpreta corretamente o trecho transcrito abaixo: ... esta minha a que chamam prolixidade, bem fora estaria de merecer os desprezilhos, que nesse vocábulo me torcem o nariz. A mais copiosa das orações não é, ainda assim, difusa, quando o assunto não comportara menos dilatado tratamento. Não haverá prolixidade, em não havendo sobejidão; e o discurso não entra a cair no vício de sobejo senão quando excede a medida à matéria do seu tema. Só principia a superabundância, onde se começa a descobrir a superfluidade. (Ruy Barbosa) Escolha uma: a. No trecho, Ruy Barbosa rebate as críticas dos que lhe impõem a pecha de orador sobejo em superficialidade. b. Ruy Barbosa desdenha dos vocábulos desprezíveis por fazerem eles o discurso cair no vício de sobejo. c. A caracterização de um discurso prolixo, para Ruy, deve considerar a largueza do assunto a ser tratado. d. Depreende -se do trecho que a medida da prolixidade é inversamente proporcional à medida da sobejidão. e. O conceito de prolixidade, em Ruy Barbosa, incorpora as noções de complexidade temática e seletiva do auditório.
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A alternativa que interpreta corretamente o trecho transcrito abaixo é:
C) A caracterização de um discurso prolixo, para Ruy, deve considerar a largueza do assunto a ser tratado.
No trecho, Ruy Barbosa defende que um texto pode sim ser prolixo desde que o tema tratado exija isso, ou seja, o uso exagerado de palavras.
Também podemos perceber uma crítica do autor a aqueles que o caracterizam como orador prolixo, que fala demais.
Ele considera que isso não é um problema, contanto que não se use palavras supérfluas, tornado o discurso sobejo, excessivo.
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