• Matéria: Sociologia
  • Autor: NatamSouza111
  • Perguntado 7 anos atrás

Por favor, me ajudem. Façam um texto para cada questão no mínimo 15 linhas. Me ajudem isso é um trabalho para amanhã.

1_ Como é a relação comuito a família (país e irmão) e com os familiares (primos, tias, avós...)? Que valores adquirirmos nesta?



2como a familia pode educar o adolescente e o jovem para os limites e tambem para os horizontes?

Respostas

respondido por: relsan61
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2. Por diversas razões, é difícil definir a adolescência em termos precisos. O início da puberdade, que pode ser considerada uma linha de demarcação entre a infância e a tal fase, não resolve a dificuldade de definição. Termos científicos não são práticos e pesquisas não são 100% assertivas, já que cada indivíduo vivencia esse período de modo diferente e único. Então, o que resta? Como entender os adolescentes e essa fase tão singular?

A resposta é simples e direta: ouvindo-os. É o que defende Deisyane Rocha, de 13 anos. Apesar da pouca idade, a jovem garota percebe com muita sensibilidade o mundo ao seu redor. Para ela, a falta de diálogo é o que torna esse período tão complicado para os pais. “Todos acham que a dor que o adolescente sente é drama. Se reclama de algo, mesmo que seja necessário, é aborrecido. O que realmente ocorre é que, em muitas das vezes, não escutam o que temos a dizer. Por serem mais velhos, todos acham que sabem mais sobre tudo”, desabafa.

O abismo entre eles e os mais velhos pode ser reduzido com uma lembrança: “Isso não faz sentido porque eles também já foram adolescentes. Já passaram por tudo o que passamos durante essa fase”. Para Deisyane, a sociedade impõe tabus que precisam ser quebrados: “Acho que deveríamos ter mais abertura para conversas sobre todo e qualquer assunto”, defende a adolescente, que define essa fase como um período de mudanças e descobertas constantes, principalmente em relação à personalidade.

POSSIBILIDADES Para lidar bem com um período tão sensível e delicado, o segredo é respeitar esse momento na vida dos filhos, como indica Gláucia Rezende Tavares, psicóloga clínica e professora da Fumec. “Aos filhos, cabe aprender a lidar com o aumento gradual de suas possibilidades. Aos pais, a se sentirem menos ‘executores’. É preciso que eles aprendam a ficar na retaguarda, permitindo que os filhos expandam, responsavelmente, os horizontes”, explica.

“Os conflitos entre pais e filhos adolescentes não precisam ser vividos de forma violenta, mas podem ser vistos como uma oportunidade de lidar com percepções diferentes, respeitando e solidificando uma base de interações harmônicas”, afirma.

Outra chave para uma boa convivência é aprender com as diferenças e lidar com os temperamentos. Foi assim com Shirleide Rocha, mãe de Thiago, de 16, e Thalyta, de 22. O caçula, mais apegado, sempre demandou maior presença e dedicação do que a primogênita. “O adolescente masculino é completamente diferente do feminino. O menino é mais ‘grudado’ e, no nosso caso, ainda tem um agravante. A saúde dele é um pouco frágil, desde bebê, então sempre estivemos muito juntos”, conta a técnica de enfermagem, que precisou lidar com o ciúme da filha. “Como ele precisava de mais atenção, a minha presença na adolescência da Thalyta não foi tão constante. É diferente porque a menina é sempre mais precoce, e ela começou a ficar muito rebelde já com 12 anos. Foi quando vi que ela precisava de um contato maior.”

Isso fez com que Thalyta se apegasse mais ao pai e passasse a se desentender com a mãe: “Houve um período em que ela se revoltou contra mim. Ficou hostil, com poucas palavras. Mas eu também passei por isso na minha adolescência e essa situação acabou sendo muito interessante para o crescimento dela”. Para superar o problema, Shirleide começou a confiar à filha algumas tarefas que tinha em relação ao Thiago, como levá-lo ao médico e acompanhar o seu desenvolvimento na escola. “Queria que ela sentisse na pele o que eu passava para entender as minhas dificuldades. Creio que ela pensava que minha vida com o Thiago era só diversão, já que não parávamos em casa. Quando comecei a passar minhas responsabilidades para ela, foi possível perceber o peso da minha carga. Ela começou a se colocar no meu lugar e a me apoiar mais, se aproximando de mim”, conta.

Colocando em prática os principais conselhos de especialistas, Eustáquio Machado, pai de uma criança de 6 e dois adolescentes de 12 e 13, faz questão de entrar no mundo dos filhos: “Faço isso como se eu tivesse a mesma idade, discutindo e conversando no território deles. Assisto a filmes voltados para o público adolescente vibrando com aquilo. Faço disputas com eles como se fosse um colega num determinado desafio. Sei que é uma das fases mais complicadas da vida, por isso tento me lembrar da minha época, de como eu gostaria que meu pai fizesse comigo”.

A adolescência é uma fase em que os filhos saem do seio familiar para descobrir o mundo e a si mesmos. É comum que haja um afastamento, já que eles se interessam mais por estar com outros jovens da mesma faixa etária, dividindo interesses e visões de mundo. E isso é completamente normal.

O problema, cada vez mais presente, é quando o adolescente se afasta demais dos pais e passa a ignorá-los. Nessa hora, é necessário voltar ao ponto de partida e entender o que ocasionou tal afastamento e, principalmente, o que tem fomentado essa atitude.


NatamSouza111: me ajudou muito obg
relsan61: ajudei??
NatamSouza111: e muiiiiitooo muitíssimo obg
relsan61: de nada ^^
relsan61: espero ajudar mais pessoas assim!
NatamSouza111: estou te seguindo agr
NatamSouza111: vc tirou da Internet ou vc é bom em redação msm
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