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Explicação:“A Grécia é o berço da civilização”. Essa conhecida frase nos remete ao nascimento do mundo ocidental, mais precisamente no séc. XX a.C., que presenciou o surgimento da civilização grega.
Como se não bastasse despontar a civilização ocidental, os gregos também foram responsáveis pelo surgimento da razão, do logos, da racionalidade como meio de conhecimento do mundo. A Filosofia, criada pelos gregos, pode ser considerada o início do conhecimento racional no mundo ocidental. Se os persas tivessem vencido os gregos durante as Guerras Médicas (séc. V a.C.), provavelmente o mundo, tal como nós o conhecemos hoje, não existiria.
Dentre os pensadores mais importantes do ocidente, sem dúvida alguma, citamos Platão e Aristóteles, talvez os mais importantes e influentes pensadores de toda a história. Para ser ter uma ideia dessa influência, o "Mito da Caverna", de Platão, é um dos textos filosóficos mais lidos e discutidos ainda na hoje, seja na universidade, nas escolas ou nas discussões mais intelectualizadas.
O Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna, foi narrado no livro VII da obra mais importante de Platão, “A República”. Nele narra-se o diálogo de Sócrates com seu amigo Glauco a respeito de uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em que é descrito a situação geral em que se encontra a humanidade. Acredita-se que esta obra foi escrita entre 380 e 370 a.C.
Platão utilizou a linguagem alegórica para mostrar o quanto os homens estavam presos a imagens, sombras ou preconceitos e superstições, como correntes ligadas aos seus corpos. Para descrever isso, ele remete à imagem de um grupo de homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna, imobilizados por correntes e obrigados a olhar apenas para a parede da caverna à sua frente. Ali, acorrentados e totalmente acostumados com esta situação, contemplavam o que achavam ser o mundo, a partir apenas das sombras refletidas no fundo da caverna por uma escassa luz que havia atrás deles.
O seu mundo ‘real’ era formado por sombras de estatuetas de homens, de animais, vasos, bacias e outros vasilhames, refletidas na parede da caverna. Como só podiam enxergar essas imagens distorcidas, concluíam que eram verdadeiras. A existência desses prisioneiros era inteiramente dominada pela ignorância e contentamento com o que é superficial.