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Há quem diga que tudo o que vai volta, ou ainda que toda ação é acompanhada de uma reação. Bastantes verdadeiras são essas afirmações quando pensamos em nossas atitudes, desde as pequenas até as maiores e comprovamos que todas elas de uma forma ou de outra geram uma conseqüência.
Desde pequenos somos educados e programados para acreditar em castigos e recompensas. Nossas mães sempre nos disseram que era necessário ir à escola para que no futuro pudéssemos nos tornar alguém de sucesso. Nossas professoras nos ensinaram que se não nos comportássemos na sala de aula seriamos levados para a diretoria. Víamos por todos os lados placas que simbolizavam o ‘não pisar na grama’ e o ‘jogar lixo no lixo’. E nós sempre tentávamos fazer a coisa certa almejando sobremesas depois do jantar e presentes deixados pelo bom velhinho na noite de natal.
E durante o nosso crescimento, fomos esquecendo que é necessário pensar antes de agir e que se agirmos mal, ruins também serão as conseqüências. Ou nos esquecemos, ou paramos de nos importar, talvez porque os castigos demoraram a acontecer ou as recompensas momentâneas nos satisfizeram.
O fato é que ventos estão sendo plantados pela humanidade e cultivados diariamente, e o que estamos ignorando é a força que tem essa tempestade, que já começa a formar suas primeiras nuvens.
Desmatamos, poluímos, queimamos, extinguimos, sem pensar no amanhã. E quando a natureza nos devolve toda a destruição a qual adoramos fazer nos sentimos injustiçados. Seria errado o ditado que diz ‘aqui se faz, aqui se paga.’?
A verdade é que a hipocrisia humana impede que nós façamos com os outros apenas o que queremos que façam conosco e faz com que nós continuemos a praticar o mal esperando que o resto do mundo pratique o bem.
Enquanto não abrirmos nossa mente e começarmos a pensar como Gandhi que disse que nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, não haverá alternativas, continuaremos a pagar o mal com o mal, sem pensar na reciprocidade desse sentimento.
Há na sociedade lugar para mudança, porém cada um deve fazer essa mudança individualmente, buscando seus próprios valores, agindo conforme seus princípios. Se assim for, um dia ainda veremos pessoas plantando o bem e colhendo, ao invés de tempestades, a felicidade pura.