preciso de um texto dissertativo - argumentativo sobre o impacto ambiental ao socioeconômico da tragédia em brumadinho
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Em 2015, com o rompimento da barragem de Mariana que deixou 19 mortos, um problema de descuido grave em relação às empresas que eram proprietárias e às autoridades locais foi exposto no Brasil.
Com isso, o mínimo a ter como aprendizado era corrigir os problemas centrais que causaram esse acontecimento. Contudo, o que deveria ser feito não se concretizou e, apenas três anos depois, em 2018, mais uma tragédia – dessa vez, com uma gravidade maior comparada a anterior – aconteceu em Brumadinho (MG), com cerca de 200 pessoas desaparecidas até o momento. Dado os fatos ocorridos, é importante investigar o que motivou e o que teria e/ou deve ser reparado para que casos semelhantes não voltem a acontecer.
Após o primeiro caso, promotores que atuaram na investigação proporam a existência de uma área de segurança de ao menos 10 km ao redor da barragem para evitar uma possível destruição de comunidades próximas ou áreas ambientais. Outra preocupação em relação ao caso de Mariana era os sinais de alerta de rompimento, que não existiam na época da tragédia. Por conta disso, sistemas de sirenes se tornaram obrigatórios em barragens, inclusive em Brumadinho, porém, segundo relato dos moradores, nenhuma sirene foi tocada.
Mais um questionamento levantado foi sobre a fiscalização e o que foi observado é que as empresas se “autofiscalizam”, gerando assim uma falsa impressão de que tudo está nos conformes segundo os laudos das agências supostamente responsáveis por essa função. Esse problema foi apontado em 2015 e até 2018 continuou acontecendo, conforme investigações a cerca das inspeções das barragens de Mariana e Brumadinho.
Com todas essas informações, é notório que, tanto o Estado como a(s) empresa(s) responsáveis foram e continuam sendo omissas e, aparentemente, despreocupadas com a solução dos problemas expostos há anos atrás. Por esse motivo, torna-se necessário uma mudança na forma em como é dada a punição às empresas que causam destruições como as apresentadas.
Sem uma rigidez e uma exigência do ressarcimento às vítimas, que tiveram suas propriedades violadas, mudanças reais na forma de lidar com esse problema será, na pior das expectativas, igual ou pior.
Ficou um pouco mais longo do que as 30 linhas e talvez tenha sido meio prolixo, mas espero que dê para tirar algumas ideias daí :)