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Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
O filme se passa em 1959, na Academia Welton, considerada na época uma das melhores escolas secundárias dos EUA. A história acontece em torno do professor John Keating, um ex-aluno da instituição, que ensinava em Londres (Chester School) e foi chamado para substituir um professor aposentado na matéria de Literatura.
Uma das cenas que mais me marcou no filme Sociedade dos Poetas Mortos, foi a primeira vez que o “Sr. Keating” entrou na sala de aula
3 professores, de disciplinas diferentes. Um deles diz de forma enfática aos seus alunos: “Escolham 3 experiências de laboratório e façam relatórios a cada cinco semanas. As primeiras 20 perguntas do fim do primeiro capítulo são para amanhã”.
O segundo educador aparece trabalhando o método de repetição/fixação: “Agricolam, Agricola, Agricolae, Agricolarum, Agricolis, Agricolas… Outra vez… Agricolam…” Os alunos repetiam tudo o que o professor falava em voz alta. O terceiro professor fala sobre a importância dos trabalhos e ‘ameaça’: “Quem não apresentar os trabalhos feitos terá menos 1 ponto na nota final.”
Mesmo sendo na década de 50, ainda encontramos essas atitudes em sala de aula. Mas, vamos falar sobre o Sr. Keating (forma como o professor é chamado pelos alunos). Sua turma de aprendizes está na sala de aula, aguardando pelo novo educador. Ouve-se assobios e lá vem ele, tranquilo, com um alegre sorriso, entra na sala e caminha por entre os alunos. Se dirige até a porta e convida a todos para que o sigam até um outro ambiente.
Em uma outra sala faz a seguinte pergunta: “Oh Capitão, meu Capitão. Quem sabe de onde veio esta?” Percebendo o silêncio, ele diz: “É um poema sobre Abraham Lincoln”. Os alunos não estavam acostumados com abordagens feitas dessa forma, esperavam o tradicional, o básico, o ensino ‘top-down’. (No final do artigo, farei uma referência a essa parte do filme. Fará sentido!)