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Resposta:
O Manifesto comunista foi escrito no meio do grande processo de lutas urbanas das Revoluções de 1848, chamadas também de Primavera dos Povos, um processo revolucionário de quase um ano que atingiu os principais países Europeus e é uma análise da Revolução Industrial contemporânea a ela.[2] Duas de suas maiores reivindicações foram reformas sociais: a conquista da diminuição da jornada diária de trabalho de doze para dez horas e o voto universal, embora apenas para os homens.
Explicação:
Manifesto comunista (Das Kommunistische Manifest), originalmente denominado Manifesto do Partido comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei ), publicado pela primeira vez em 21 de fevereiro de 1848, é historicamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga dos Comunistas e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
Resposta:
Para a Europa, o século XIX foi um grande palco para importantes agitações sociais, políticas e econômicas que marcariam a sua trajetória durante várias décadas. Entre outros fatores que explicam essa movimentação, podemos destacar rapidamente o papel exercido pela Revolução Industrial, formadora de uma nova lógica econômica, e a Revolução Francesa, experiência disseminadora de novos ideais que abalavam a ordem do Antigo Regime.
Explicação:
Impregnada por esses dois acontecimentos, vemos que a Europa do século XIX foi marcada pela agitação de operários que, em diversos centros urbanos, discutiam as suas demandas de forma intensa. Já nessa época, os ingleses marcaram presença com a agitação promovida pelo movimento cartista, onde a “Carta do Povo” revelava uma tentativa de pensar e definir as demandas que abraçavam os milhares de trabalhadores das fábricas e lojas da Europa.
Em pouco tempo, novos ideais surgiam como uma resposta a toda uma massa responsável pela produção de riqueza na era industrial. Vivenciando bem essa época, Karl Marx e Friedrich Engels atuavam como importantes pensadores sobre as contradições que marcavam a sociedade burguesa. Paralelamente, vários trabalhadores aglomeravam-se em pequenas sociedades, interessadas na luta contra a miséria e na desigualdade de sua própria classe.
Rodeados por tantas manifestações de transformação, Marx e Engels realizaram a produção do chamado “Manifesto Comunista”. Encomendado pela chamada “Liga dos Justos” – uma sociedade de operários alemães alocados em Londres, o documento dizia que os operários deveriam se organizar para que a classe trabalhadora realizasse uma mudança de grande profundidade. O que se propunha era uma grande comunhão em que os trabalhadores se pusessem a serviço de um grande objetivo comum.
Lançando a proposta de uma revolução trabalhadora, o manifesto teve a preocupação em apontar as falhas do Estado Liberal. Visto como simples representante do interesse da sociedade burguesa, essa forma de governo deveria ser combatida para que assim, as diferenças sociais fossem verdadeiramente combatidas. Por tal razão, o Manifesto Comunista afastava-se das propostas socialistas que simplesmente reconfiguravam as relações sociais, econômicas e políticas vigentes.
Publicado em 1848, o manifesto somente se popularizou quando uma nova onda de mobilizações começou a desenvolver-se nos fins do século XIX. Em pouco tempo, várias edições e traduções viriam espalhar-se pelo Velho Mundo e alcançar outras sociedades expandidas pelo mundo. Daí em diante, vemos que uma obra de aproximadamente vinte páginas fez-se reconhecida pelos vários partidos, acontecimentos históricos e reflexões que ainda marcam nossa vida presente.
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