Respostas
Resposta:
Fascismo: Ideologia política autoritária que teve grande relevância na Europa no século XX. Uma de suas características é o nacionalismo exacerbado (muitas vezes xenófobo, onde o amor a sua nação se transforma em ódio e aversão ao estrangeiro) e o militarismo como forma de "defender" seu país, o que é contraditório pois muitas vezes coloca em risco a própria população, abusando da repressão e da censura.
Explicação:
Nazismo: Ideologia associada ao Partido Nazista (que ascendeu em 1920 na Alemanha). Além de carregar muitas características no fascismo, o nazismo é caracterizado principalmente pelo antissemitismo (ódio e aversão aos judeus). O nazismo se consolida, principalmente, por discursos de ódio contra minorias e o controle da população por meio de propagandas e discursos de ódios que foram promovidos principalmente por Adolf Hitler na Alemanha Nazista. Hitler acreditava na superioridade da raça ariana, desprezando e pregando ódio contra qualquer outro tipo de raça, que ele considerava inferior.
Guerra Civil Espanhola: A guerra civil Espanhola, ocorrida entre 1936 e 1939 foi um conflito entre republicanos e nacionalistas pelo governo da Espanha. No campo de batalha, os republicanos se reuniram em torno da Frente Popular, que unia setores democráticos e de esquerda, como anarquistas e comunistas.
Desde o início do século XX, a Espanha vivia mergulhada em sucessivas crises políticas, econômicas e sociais. O governo monárquico parlamentarista era incapaz de resolver as dificuldades geradas pelo atraso econômico.
A estratégia era reprimir duramente os movimentos como os sindicatos e os partidos de esquerda.
Em 1923, o general Primo de Rivera havia instalado uma ditadura de tipo fascista, apesar de preservar a monarquia. Essa ditadura caiu sob pressão popular em 1930.
No ano seguinte, em meio as profundas agitações sociais e políticas, os republicanos ganham as eleições municipais de 1931.
Assim, um movimento popular derruba a monarquia espanhola, proclama a república e a família real é expulsa para a Itália.
Estas medidas amedrontaram as elites conservadoras, que eram compostas por grandes proprietários, alta burguesia, membros do exército e do clero. Assim, os conflitos entre as forças de direita e esquerda acirraram-se.
As elites se uniram num partido de extrema direita, denominada Falange Tradicionalista Espanhola das Juntas Ofensivas Nacional-Sindicalista, e tinha como objetivo impedir as reformas que considerava de inspiração socialista. Esse partido de extrema direita teve o apoio da Alemanha Nazista de Hitler e da Itália fascista de Mussolini, ambas usaram a Espanha como território de "teste" de suas armas e poder bélico. A Frente Popular recebeu um pequeno apoio de União Soviética e das chamadas Brigadas Internacionais, compostas por voluntários operários e intelectuais de outros países (inclusive o Brasil).
Com a vitória da Falange, as forças de Franco ocuparam toda a Espanha e deu início ao regime ditatorial, que ficou conhecido como franquismo.
A Guerra Civil Espanhola deixou um milhão de mortes e incontáveis desaparecidos em três anos de combate.
Com a vitória de Franco, milhares de republicanos tiveram que deixar a Espanha para não serem presos ou mortos. Aqueles que ficaram, foram confinados em prisões e campos de concentração.
Franco e seus colaboradores implantaram uma variação do fascismo chamada de "nacional-catolicismo". Isto passava pelo isolamento internacional do país e uma retórica antissocialista.
A Guerra Civil Espanhola tornou-se muito mais que uma simples luta pelo controle do governo de um país. Pela primeira vez, as duas grandes correntes políticas do século XX, fascismo e socialismo, se enfrentavam no campo de batalha.
Desta maneira, a guerra ganhou o significado de combate entre o fascismo e a democracia. Além disso, os nazistas experimentaram várias táticas militares na Espanha.
Por isso, muitos historiadores apontam que a Guerra Civil Espanhola foi um "ensaio" para a Segunda Guerra Mundial.