Respostas
Resposta:
O Contrato é um consenso entre os componentes da sociedade e não como um documento firmado em cartório. Para Hobbes e para os outros contratualistas, a criação do consenso marca uma transição do Estado de Natureza para o Estado Social. No Estado de Natureza, o homem possui liberdade e características naturais que nascem com ele. Hobbes tinha uma visão pessimista do homem em seu Estado de Natureza. Para ele, o natural seria o egoísmo e o homem, sem o Contrato, viveria em guerras permanentes e constantes, exatamente o que estava acontecendo na Inglaterra.
Explicação:
Para acabar com esse cenário violento, o Contrato de Hobbes propõe um governo superior que controlaria as guerras e conflitos humanos. Dessa forma, ele teria todo o poder como governante, que seria transferido dos cidadãos diretamente para ele a fim de manter a vida e paz (sem guerras e mortes), além de controlar o “instinto de lobo” do homem. Essa autoridade com o poder absoluto seria o Leviatã.
Em “Do Cidadão”, Hobbes conflita com as filosofia política de Aristóteles, que considera o homem como um animal social. Para ser uma animal social, seria necessário uma cooperação constante entre todos os homens, o que para Hobbes não seria possível acontecer, se o homem não vivesse em dominação do Estado Civil.
O poder deferido ao Leviatã deveria ser absoluto e ilimitado. Essa sentença é clara e presente em todas as obras de Hobbes relacionadas a organização da sociedade e por isso, os súditos deveriam decidir toda a organização do Contrato que seria firmado com espadas, e o Leviatã não teria participação na formação dessas decisões, apenas em colocá-las em prática. O objetivo do Contrato é promover a paz.