• Matéria: Filosofia
  • Autor: gracielecarmosouza
  • Perguntado 7 anos atrás

Acerca das concepções sobre o trabalho da era moderna, aponte quais das afirmações abaixo são verdadeiras e quais são falsas: A) As relações de trabalho vinculam-se, nesse momento, à acumulação capitalista. Nos termos do sociólogo alemão Max Weber, o que está proeminente é o que denomina como “ética protestante”, que pressupõe que o trabalho aproxima o homem de Deus ao conduzi-lo a uma vida ascética e devota. B) O liberalismo, corrente defendida por Adam Smith se caracteriza pela livre concorrência ou livre iniciativa, que implica que o mercado deveria ser regulado por suas leis naturais. Podemos afirmar que, nesses termos, ser liberal significa se afastar do Estado, exceto no que tange à nossa liberdade individual, que deve ainda ser regulada pelos preceitos divinos. Exemplo da pauta liberal é a proibição do aborto, que deve ser regulada pelo Estado. C) O ideal prometeico presente no período conhecido como Renascimento Cultural expressa uma forma de se pensar o trabalho à luz das reflexões filosóficas e científicas do momento. D) Um proeminente discípulo da corrente liberal é Karl Marx, que elabora reflexões diversas sobre a alienação do trabalho no modelo fabril de produção, em que um proprietário dos meio de produção emprega operários em um regime de exploração de sua força de trabalho.

Respostas

respondido por: EduardoPLopes
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São corretas as afirmativas A e C.

Na modernidade a ideia de que tudo deve ser realizado e organizado em torno dos interesses e necessidades dos seres humanos e que a ciência e a filosofia positiva são os caminhos para organizar a sociedade são cada vez mais comuns, de modo que se desenvolve uma administração científica e teorias científicas sobre os modelos econômicos. Weber acreditava que o modo como os protestantes (em especial os calvinistas) explicavam o mundo ajudava a entender a lógica do capitalismo.

Marx era um socialista, e não um liberal, e a posição econômica do liberalismo defende que o Estado não deve intervir também nas escolhas pessoais.

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