• Matéria: Português
  • Autor: vitoriavivivi80
  • Perguntado 7 anos atrás

os elementos e como era os filmes antigamente​

Respostas

respondido por: leticiacastro2711
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Resposta:

Sem áudio, sem cor, e tempo de duração era em media o tempo de uma novela.

Explicação:

Para responder a sua pergunta, convém contar um pouco sobre a História do Cinema. 

Nas suas origens, tanto nos Estados Unidos como na Europa, animava-se imagens desenhadas à mão como forma de diversão, empregando dispositivos que se tornaram populares nos salões da classe média. 

Em 1861, o inventor norte-americano Coleman Sellers patenteou o quinematoscópio, que conseguia animar uma série de fotografias fixas montadas sobre uma roda giratória dotada de palhetas. 

Por volta de 1889, os inventores americanos Hannibal Goodwin e Georges Eastman desenvolveram películas de emulsão fotográfica de alta velocidade montadas em um celulóide resistente: sua inovação eliminou um obstáculo essencial para uma experimentação mais eficiente com as imagens em movimento. 

Na década de 1890, Thomas Alva Edison construiu a primeira máquina de cinema, o quinetoscópio, que tinha uns 15 metros de película em um dispositivo análogo a uma espiral sem fim, que o espectador — individual — tinha que ver através de uma lente de aumento. As experiências com projeção de imagens em movimento visíveis por mais de um espectador foram realizadas simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa. Na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière, em 1895, chegaram ao cinematógrafo, invento que era ao mesmo tempo câmara, copiadora e projetor, que é o primeiro aparelho que se pode qualificar autenticamente de cinema. Produziram também uma série de curta-metragens, no gênero documentário, com grande êxito. Em 1896, o ilusionista francês Georges Méliès demonstrou que o cinema servia não apenas para registrar a realidade, mas também para torná-la divertida ou falseá-la. Realizou uma série de filmes que exploravam o potencial narrativo do novo meio e rodou o primeiro grande filme a ser exibido, cuja projeção durou cerca de quinze minutos: L’affaire Dreyfuss (O caso Dreyfuss, 1899). Mas Méliès é famoso sobretudo por suas notáveis fantasias, como Viagem à lua (1902), nas quais experimentava as possibilidades de trucagens com a câmara cinematográfica. 

O estilo documentalista dos irmãos Lumière e as fantasias teatrais de Méliès fundiram-se nas ficções realistas do inventor americano Edwin S. Porter, que produziu o primeiro filme interessante de seu país, Great train robbery, em 1903. Esse filme teve um grande êxito e muito contribuiu para que o cinema se transformasse em um espetáculo de massa. As pequenas salas de exibição, conhecidas como "cinema poeira", espalharam-se pelos Estados Unidos e o cinema começou a firmar-se como indústria. 

O cineasta mais influente desse período foi o produtor e diretor D.W. Griffith, que aperfeiçoou os elementos até então empregados para fazer cinema. Em 1913, Griffith terminou aquela que seria a primeira de suas obras épicas, Judith of Bethulia, e em 1915 lançou O nascimento de uma nação, película de 12 bobinas, considerada a primeira obra-prima do cinema. Entre 1915 e 1920 as grandes salas de cinema proliferaram por todo o território dos Estados Unidos, enquanto a indústria se mudava para Hollywood, onde os produtores independentes, como Cecil B. de Mille e Mack Sennett, construíram seus próprios estúdios. A imensa maioria dos filmes era ou do gênero faroeste, ou comédias pastelão, ou elegantes melodramas. 

Em 1926, a produtora Warner Brothers lançou o primeiro sistema sonoro eficaz, conhecido como Vitaphone, e em 1927 produziu O cantor de jazz, de Alan Crosland, protagonizado por Al Jolson. Em 1931, surgiu o sistema Movietone, que passou a ser adotado como padrão. A transição do cinema mudo para o sonoro foi tão rápida que muitos dos lançamentos distribuídos entre 1928 e 1929, que tinham começado seu processo de produção como filmes mudos, foram sonorizados depois para adequar-se a uma demanda crescente. 

Nos primeiros anos da década de 1930, um grupo de diretores liberou o cinema de uma absoluta dependência do microfone fixo para restabelecer a fluidez do cinema e descobrir as vantagens da sincronização posterior (a dublagem, o som ambiente e a sonorização em geral que se seguem à montagem). Entre esses inovadores estavam Ernst Lubitsch e King Vidor. 

Os filmes policiais e musicais dominaram as telas durante esses anos. O êxito de Alma no lodo (1930), de Mervyn Le Roy, lançou o astro Edward G. Robinson. Os filmes musicais eram intimistas, com danças e canções, como os de Fred Astaire e Ginger Rogers. Comediantes populares, como W.C. Fields, os Irmãos Marx, Mae West e Stan Laurel e Oliver Hardy (o Gordo e o Magro) criaram na época universos cômicos distintos e pessoais, com os quais o público de cada um deles se identificava. 

Assim, tivemos, inicialmente, filmes mudos (acompanhados por música tocada ao vivo na sala de projeção) e, depois, o cimea sonoro. Assim eram os filmes de antigamente.

respondido por: suelensantosoliveira
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Resposta:

Os filmes musicais eram intimistas, com danças e canções, como os de Fred Astaire e Ginger Rogers. ... Assim, tivemos, inicialmente, filmes mudos (acompanhados por música tocada ao vivo na sala de projeção) e, depois, o cimea sonoro. Assim eram os filmes de antigamente.

espero ter ajudado bons estudos ☺️

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