• Matéria: Português
  • Autor: nardoblau
  • Perguntado 7 anos atrás

qual a diferença entre o movimento renascentista e o Classicismo? oque significa clerical? o teocentrismo refere se a que? Quais as principais características do renascimento nas artes e na literatura? Qual o principal representante da pintura renascentista? O renascimento português cede lugar a outro movimento? Qual foi o autor renascentista português? O que significa dolce stil nuovo? O que foi o Barroco?

Respostas

respondido por: rhayannsfernandes
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Resposta: Aqui no caso só está a diferença entre o movimento renascentista e o Classicismo.

Explicação:O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos XIV ao XVI). Já na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).  

Características do Classicismo:  

- Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;  

- Influência do pensamento humanista;  

- Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;  

- Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;  

- Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;  

- Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;  

- Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos.  

Principais representantes do Classicismo dos séculos XIV ao XVI:  

- Na literatura destacou-se o escritor português Camões, autor da grandiosa obra Os Lusíadas. Podemos também destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio.  

- Nas artes plásticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, entre outros.  

Principais representantes do Neoclassicismo na música do século XVIII:  

- Wolfgang Amadeus Mozart  

- Joseph Haydn  

- Ludwig van Beethoven  

Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor consultado. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas de áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.

Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".

O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.

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