Sinestesia é um recurso estilístico pelo qual o autor, combinando palavras, mistura sensações diferentes em uma mesma impressão.
Assinale o poema que contém uma sinestesia.
A
O rouxinol não sabe
que o seu canto
é verde
(MARTINS, Albano. Assim são as algas — 1950-2000. Porto: Campo das Letras, 2000. p. 253.)
B
Quando o pássaro chegar
se chegar
guardar o mais profundo silêncio
(PRÉVERT, Jacques. “Para pintar o retrato de um pássaro” In: Poemas. Trad. Silviano Santiago. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.)
C
Mas o freio de ar
todo autoritário
manda o trem calar
Psiuuuuuuuuu
(TRINDADE, Solano. “Tem gente com fome”. In: Cantares a meu povo. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 68.)
D
Quero asas de borboleta azul
para que eu encontre
o caminho do vento
o caminho da noite
a janela do tempo
o caminho de mim
Respostas
Resposta:
A
Explicação:
Não sabemos se o cantar do rouxinol e ver ou se o canto dele e verde
O poema que contém uma sinestesia é:
poem A
A sinestesia ocorre no verso " o seu canto é verde".
Aqui, temos a junção da audição, sugerido por "canto", e visão, sugerido por "verde".
A sinestesia é uma figura de linguagem que consiste em aproximar sensações percebidas por diferentes órgãos do sentidos humanos.
Outro exemplo de sinestesia ocorre no poema "Vaso Chinês", de Alberto de Oliveira.
Os termos "perfumado contador" e "mármor luzidio". O vaso descrito no poema se encontrava sobre um perfumado móvel antigo e sobre um brilhante piso de mármore. Logo, o ambiente é percebido através do olfato (perfumado) e da visão (luzidio = brilhante), o que torna o vaso presente nele mais real, mais vivo.
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