Question

7. (Uepa) Leia o texto para responder à questão.
Mae penitente
Ouve-me, pois!... Eu fui uma perdida;
Foi este o meu destino, a minha sorte...
Por esse crime é que hoje perco a vida,
Mas dele em breve há de salvar-me a morte!
E minh'alma, bem vês, que não se irrita,
Antes bendiz estes mandões ferozes.
Eu seria talvez por ti maldita,
Filho! sem o batismo dos algozes!
Porque eu pequei... e do pecado escuro
Ta foste o fruto cândido, inocente,
- Borboleta, que sai do - lodo impuro...
--- Rosa, que sai de- putrida semente!
Filho! Bem vês... fiz o maior dos crimes
-- Criei um ente para a dor e a fome!
Do teu berço escrevi nos brancos vimes
O nome de bastardo - impuro nome.
Por isso agora tua mãe te implora
E a teus pés de joelhos se debruça.
Perdoa à triste - gue de angústia chora,
Perdoa à martir-que de dor soluça!
Fonte: . Acesso em: 7 out. 2011.
A fala do sujeito poético exprime uma das formas
da violência simbólica denunciada por Castro Alves.
No poema, mais do que os maus-tratos sofridos fisi-
camente, é denunciada a consequência:
a) da humilhação imposta pelos algozes que tortu-
ram a mulher chicoteando-a.
b) da subordinação da mulher negra que serve aos
desejos sexuais do senhor de engenho.
c) do erotismo livre que leva a mulher a realizar
seus desejos sem pensar em consequências.
d) do excesso de religiosidade que leva a mulher
negra a uma confissão de culpa.
e) da tortura psicológica que obriga a mãe a aban-
donar o filho.

Answer 1

b) da subordinação da mulher negra que serve aos  desejos sexuais do senhor de engenho.

Durante a escrita vemos alguns sinais que fala a respeito de algozes e do filho ser bastardo, filho bastardo era aquele que nascia fora do casamento e o pai não era considerado pai do mesmo.

A mulher negra sofria nas mãos dos seus senhores e ainda sofria depois de sofrer esses abusos, e da mesma forma eles a maltratavam e a culpavam desses problemas, e assim ela sofria com esses problemas e assim também sofria o filho.

Answer 2

Resposta:

resposta certa é a letra (B)