Quais são os principais produtos agrícolas cultivados em Uberlândia? Qual a finalidade da produção?
Respostas
Resposta:
A produtividade das lavouras de grãos em Minas Gerais deverá crescer 0,6% em relação ao ano passado. Um desempenho relativamente pequeno, mas muito superior à média nacional, que projeta uma queda de 7,4%. Em Uberlândia e região, a soja e o milho, principais produtos cultivados, apresentam cenários diferentes. No que diz respeito ao volume de produção, são esperados crescimento de 5% para a soja e queda em torno de 12% para o milho.
O motivo é que no Município houve uma redução da área cultivada de milho e, em contrapartida, um aumento de plantio de soja. E esta opção pela soja se deve a uma série de fatores, entre eles, o alto preço dos insumos principalmente do adubo, que corresponde a cerca de 40% dos gastos em uma lavoura de milho e uma menor demanda nas lavouras de soja. O atraso da chuva em outubro, época de plantio e o alto estoque regulador do governo que fez os preços despencarem 47%, passando de R$ 25 para R$ 17 (em média) a saca de 60 kg, também desestimularam o agricultor da região.
A previsão de colheita de todos os grãos produzidos na região gira em torno de 273,178 mil toneladas, enquanto no ano passado foram 281,252 mil. Uma queda de 2,8%, disse José Roberto Silva, coordenador regional da área de culturas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
No ano passado foram 18 mil hectares de milho plantados em Uberlândia e neste ano este número caiu para 16 mil. Já a soja passou de 43 mil hectares para 46 mil hectares. Na região do Triângulo Mineiro, compreendendo 20 cidades atendidas pela Emater regional, a área de milho correspondia a 141,103 mil hectares, caindo neste ano para 120,350 mil hectares. A de soja subiu de 231,192 mil para 242,885 mil hectares.
Ivanir Kenji, gerente de uma fazenda no Município de Uberlândia, disse que precisou adiar em 10 dias o plantio de milho, devido ao atraso da chuva no mês de outubro. O valor pago pela saca do grão foi outro fator decisivo para diminuir a área plantada de 200 para 100 hectares. A gente faz custo de produção. Em setembro, antes de plantar, o saco de milho estava em R$ 15. Era inviável. Na safra anterior chegou até R$ 25, disse Ivanir Kenji.
Ainda de acordo com o gerente, o valor da ureia que na última safra girava em torno de R$ 600 a R$ 800 a tonelada, passou a custar de R$ 1,2 mil a R$ 1,4 mil a tonelada. Antes eu gastava de R$ 1,4 mil a R$ 1,6 mil por hectare, agora vai até R$ 2 mil, contando fertilizantes, insumos, sementes, depreciação da máquina e a colheita. E o valor do produto caiu, disse Ivanir Kenji.
A área de 500 hectares de soja da fazenda onde o gerente trabalha continua a mesma. O preço da saca é melhor, gira entre R$ 41 e R$ 46, o que deveria ser no mínimo R$ 50 para dar um bom retorno, disse Ivanir Kenji.
O produtor Júlio César Pereira reduziu a área de plantio de milho de 1.270 hectares para 1.018 hectares, devido ao preço do grão que hoje varia entre R$ 17 e R$ 18. Da mesma forma, os gastos com insumos, que antes eram R$ 1,8 mil por hectare, hoje lhe custaram R$ 2,8 mil.
Quanto à sua plantação de soja passou de 1.970 hectares para 2.260 hectares, com um aumento de gastos inferior, subindo de R$ 1,2 mil para R$ 1,7 mil. O milho é muito mais delicado e tem mais gasto com adubo. O preço do saco de milho teria que ser, no mínimo, R$ 21 para ficar bom, disse o agricultor.
Explicação:
principais produtos agrícolas, soja,cana de açúcar,milho, café, mandioca, arroz, laranja, feijão, algodão,banana,fumo, batata etc.
Explicação:
a finalidade da produção desses produtos são para venda sustento das famílias e as vezes para o consumo próprio!