Ter a oportunidade de conhecer e debater um tema tão importante para nós, brasileiros, como é o caso da temática relações étnico-raciais, é uma premissa que deve ser sempre valorizada. Isso porque, no Brasil, devido ao nosso passado fortemente marcado pela escravidão para com africanos e seus descendentes, temos no presente inúmeros problemas relacionados a herança cruel que o trabalho escravo acabou nos deixando: o racismo. Criar condições para que o ser humano, desde a mais tenra idade, possa problematizar de maneira coerente e, principalmente, com embasamento teórico um assunto sério como este só foi possível graças a sanção da Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares de ensino, e também da Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que incluiu a obrigatoriedade do estudo das diversas comunidades indígenas brasileiras. É válido destacar que políticas afirmativas como estas são recentes no Brasil e, antes de ambas serem instituídas, a população brasileira jamais teve a oportunidade de debater com seriedade e profundidade as várias formas de preconceito racial que, infelizmente, ainda são marcas de nossa sociedade. Com estas informações em mente, proponho para este fórum o seguinte questionamento: de que maneira leis como estas contribuem para que possamos ressignificar preconceitos raciais dos mais diversos que ainda insistem em se fazer presentes em nossas relações sociais em pleno século XXI?

Respostas

respondido por: viniciusrm19
0

As leis evidenciadas acima estimulam a conscientização sobre a diversidade étnico-racial encontradas em nosso país, de forma que os alunos criem consciência da importância das diferenças.

Diante disso, a formação de cada aluno irá se apresentar de forma mais concreta, por meio de ações que estimulem o respeito e a valorização das diferenças, no sentido de uma sociedade menos desigual e mais justa.

Perguntas similares