• Matéria: História
  • Autor: leonardoheringer1989
  • Perguntado 7 anos atrás

Quanto aos jornais que circulavam em Moçambique no século XIX, podemos dizer que eles

Respostas

respondido por: yasmingcristal
15

Resposta:

Foram cruciais para o interesse na literatura.

respondido por: JOSELUIZPE
17

Resposta:

Veiculavam as ideias do movimento de negritude e defendiam a independência.

Explicação:

em meados da década de 1950, surgia, na Guiné  Portuguesa, o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), cujo líder  era Amílcar Cabral, e em Angola o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), sob a  liderança do poeta Agostinho Neto. Na década seguinte, em 1962, um ano após o início da guerra  pela independência em Angola, surgia em Moçambique a Frelimo (Frente Nacional de Libertação  de Moçambique), sob o comando de Eduardo Mondlane.

Todos esses movimentos africanos pela independência têm entre seus líderes escritores,  poetas, jornalistas e outros intelectuais, muitos dos quais antigos estudantes da Casa do Estudante  do Império (CEI), em Lisboa (havia uma em Coimbra também). Essas casas funcionavam como  um ponto de reunião de jovens estudantes oriundos de vários territórios do ultramar, especialmente dos países africanos, e especificamente a CEI de Lisboa acabou se tornando um local estratégico  e decisivo para a tomada de consciência e organização dos jovens estudantes africanos, em sua  maioria angolanos, que se aliaram aos estudantes e intelectuais portugueses contrários ao regime  fascista. Centro de articulação política e resistência, a CEI de Lisboa também funcionou como um  espaço para o surgimento de uma literatura de valorização das raízes africanas.

Gisele Echterhoff [et al.] Direitos humanos e relações étnico-raciais /

- 1. ed. - Curitiba [PR] : IESDE Brasil, 2018.

Perguntas similares