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Para Karl Marx, a luta de classes é toda a estrutura do sistema capitalista, pelo menos o sistema capitalista primitivo.
Marx diz que: a classe burguesa é aquela responsável pela alienação proletária, onde os operários perdem o senso de desigualdade entre seu valor e o trabalho. Os pontos mais fundamentais da obra marxista orbitam a luta de classes, isso inclui a alienação, mais-valia, fetiche de mercadorias, etc.
A mais-valia diz que o operário não recebe o que merece pelo serviço, uma pequena parte chamada salário, e o resto é convertido em lucros para seu empregador, assim nasce a luta de classes: burgueses e proletários, isso no marxismo primitivo. Outros teóricos marxistas vão levar a luta de classes para um conceito muito mais abrangente socialmente.
No entanto, essas teorias marxistas a respeito da luta de classes estão na visão de muitos economistas, filósofos e sociólogos, no mínimo saturadas, já que não estamos mais na era do capitalismo primitivo, tivemos evoluções nos sistemas de produção, do fordismo ao toyotismo, e muitos outros fatores que permitem a sociedade capitalista prosperar e ficar bem.
Na época de Marx, era muito comum homens, mulheres e até crianças se mutilarem nas grandes e perigosas máquinas da revolução industrial. Mas hoje, essas máquinas não existem, embora exista profissões muito perigosas, há um amparo de direitos humanos e trabalhistas que tornam esse tipo de trabalho obsoleto e ilegal, e existe também muitos equipamentos tecnológicos que reduzem a quase zero o risco de acidentes nessas profissões.