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A complexidade religiosa está cada vez mais plural. Nos metrôs das grandes cidades sentam juntos monges budistas, adeptos da Nova Era, crentes pentecostais, agnósticos, noviços com hábitos de novas ordens religiosas católicas, imigrantes muçulmanos e convertidos ao hassidismo lubavitcher. E nessas cosmópolis, seja Nova Iorque, Shangai ou Cidade do México, todos coexistem diariamente sem maiores conflitos. Novas formas de religião surgiram, cultos de UFOs, igrejas em portas comerciais e na TV, indivíduos religiosos sem pertencer a qualquer instituição formal, todos aumentaram a diversidade. Até quem quer se ver livre da religião precisa estudá-la.
Não se pode ignorar a
O estudo da instituição religiosa é importante também para entender diversos movimentos políticos, guerras, e acontecimentos históricos, assim como em grandes civilizações antigas houveram a presença de religião junto da política/estado, que só veio a ser separada uma da outra no começo do século XIX.
Não há como falar de estados antigos sem falar da religião. Não teriam acontecido As Cruzadas se não fosse pela desavença cristã vs. islã e a retomada de Jerusalém. Não há como falar do antigo Egito sem mencionar a cultura de adoração aos deuses egípcios, ou da Grécia, ou dos povos indo-americanos de antes da chegada dos europeus na América. A religião sempre esteve atrelada ao estado até os últimos séculos.
Além do mais, a religião tem um importante papel na sociedade pois é uma fonte de código moral para moldar os indivíduos de um grupo social (vide 10 mandamentos da Bíblia ou outros livros religiosos).
Espero ter ajudado!