Startups
são empresas jovens, com negócios de baixo custo e modelo inovador que, com a ajuda das tecnologias da informação, ganham escala rapidamente, ou seja, aumentam o número de usuários em pouco tempo sem elevar consideravelmente os custos. São mais flexíveis e ágeis, adaptando-se rapidamente a ambientes incertos. As startups sociais vêm crescendo em números no país, com projetos para educação, saúde e preservação ambiental. Para auxiliar esses negócios a manterem uma proposta financeiramente sustentável e organizada, as parcerias são fundamentais.
EMPREENDEDORISMO de impacto social cresce no Brasil. Época Negócios , 16/07/2018. Disponível em: . Acesso em: 09/02/2019.
Assinale a alternativa que possui o tipo de parcerias em negócios sociais.
Consumidores, fornecedores e intermediários.
Investidores, fornecedores e parceiros.
Fornecedores, intermediários e parceiros.
Respostas
Resposta:
Existem diversas definições para o termo “startup”. Algumas ligam ao fato de ser um rupo pequeno de pessoas montando uma empresa ou que começam com poucos recursos. Também falam em empresas que encontram um problema para resolver e buscam alguém para financiar a nova empresa.
Outras definições incluem apenas empresas relacionadas à tecnologia. Alguns acreditam que empresas como Google e o Facebook são startups, apenas por serem empresas tecnológicas. Mas na realidade, ser uma empresa tecnológica não é um requisito para ser considerada uma startup.
O que significa startup
Atualmente, a definição mais aceita para o que é startup, é:
“Startup é um grupo de pessoas unidas para resolver um problema muito difícil, que buscam encontrar um modelo de negócio que seja escalável e repetível, mesmo em um ambiente de grande incerteza”.
Como vimos, essa definição não diz nada a respeito do tamanho deste grupo. Nem quais os recursos que ela possui. Mas sim, que um grande problema a ser resolvido deve estar no centro da atividade dessa empresa. Além de dar sinais que o negócio possa prosperar e gerar lucro aos sócios e investidores no futuro.
Empresas disruptivas
As startups por natureza, são empresas ligadas a disrupção. Segundo Clayton Christensen, professor da Universidade de Harvard que inventou o termo “disrupção”. Esse termo está relacionado a criação de produtos que pela sua entrega de valor diferenciada, ameaçam grandes empresas que lideram certo mercado. Mesmo tendo um porte menor inicialmente.
Podemos citar algumas empresas disruptivas. Por exemplo, a Tesla, empresa americana automobilística, que acredita na fabricação de carros elétricos como o futuro do mercado em que atua. Enquanto seus concorrentes ainda estão focados na produção de carros movidos a combustíveis fósseis.
A Tesla trouxe ao mercado, carros elétricos com grande autonomia. Além de serem elegantes e cheio de tecnologia, ao contrário dos seus antecessores que tentaram trazer os carros elétricos ao mercado.
Crescimento
Uma startup, na maioria das vezes, possui um crescimento acima das demais empresas por aplicarem técnica e metodologias mais simples. Por exemplo, que permitam avançar com menos burocracia. Assim como a metodologia Lean, que traz o MVP (que veremos mais abaixo).
A exclusão da burocracia nos processos de uma startup é uma característica determinante para o seu sucesso. Assim torna possível testar hipóteses com mais frequência e mudar de direção sempre que se mostrar necessário.
Em outras palavras, podemos dizer que, para uma startup atingir um estado de crescimento saudável, é necessário encontrar formas de ser escalável e repetível a longo prazo.
Escalável e Repetível
Para uma empresa se tornar escalável, deve esta consiga aumentar o número de clientes sem aumentar seus custos, nas mesmas proporções. Por isso é necessário desenvolver processos automatizados. Com isso, usar o máximo de recursos reaproveitáveis.
MVP
MVP, ou produto mínimo viável (do inglês, Minimum Viable Product), é uma metodologia que sugere a criação do produto da startup, com apenas o essencial para que o negócio funcione. Dessa forma, é utilizado para testar as hipóteses e colher feedback antes de realmente construir o produto todo.
Diante disso, usando o MVP, é possível saber a aceitação que certo produto terá no mercado. Bem como, falamos anteriormente, sua escalabilidade e repetibilidade. É possível levar o produto ao mercado demandando um número menor de recursos.