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Filosofia política medieval
O pensamento político medieval foi já caracterizado por se circunscrever a um pequeno conjunto de temas (sobretudo a questão do poder e do domínio). Contudo, a devida atenção prestada aos textos tem permitido à investigação recente constatar como os temas fundamentais do pensamento político moderno são estruturados e recebem uma consistente formalização nas obras políticas medievais, cobrindo por isso um conjunto muito mais vasto de temas, mesmo quando parte da discussão do poder ou poderes. Por razões históricas, que se prendem sobretudo com o próprio processo medieval de formação dos estados assentes no direito e em precisas concepções de lei e de justiça, o domínio político é talvez aquele onde desde há mais tempo tem sido assinalada a continuidade entre a Idade Média, o Renascimento e a Época Moderna.
Esta bibliografia pretende introduzir ao conhecimento mais especializado deste campo de investigação da Filosofia medieval, onde sobressaem obras de grande riqueza e inovação metodológica. As fontes exploradas nestas obras são sobretudo os textos filosóficos (tratados, polémicas doutrinais, questões, comentários a Aristóteles, espelhos de príncipes) e teológicos (comentários sobre as Sentenças de Pedro Lombardo, tratados, sumas), mas as fontes jurídicas têm também um largo papel na fundamentação das teorias políticas durante a Idade Média. Entre as fontes mais determinantes do pensamento político medieval encontram-se também a Bíblia (no ocidente latino), o Alcorão (no mundo islâmico), a Torah (nas comunidades judaicas da diáspora) e as respetivas tradições exegéticas
Resposta:
é isso mesmo que ela respondeu