Respostas
Resposta:
Podemos definir os antibióticos como sendo substâncias químicas produzidas por microrganismos vivos ou obtidas em laboratório por sintese, capazes de inibir ou destruir germes patogênicos. Além da atividade antimicrobiana, outras características deverão ser consideradas para que se considere um antibiótico como ideal: deve ter ação microbiana seletiva e potente; deve ser bactericida; jamais desenvolver resistência da parte dos microorganismos; não deve ser destruído por enzimas teciduais e bacterianas; nem perfurar as defesas orgânicas, incluindo o cuidado com as doses utilizadas para não danificar o hospedeiro; deve apresentar bom efeito terapêutico com dose máxima tolerada e uma menor dose, no mínimo curativa; deve apresentar o mínimo de efeitos colaterais; deve atingir rapidamente aos níveis bactericidas no meio interno por um bom período; ser administrados por todas as vias possíveis e apresentar preços razoáveis no mercado farmacêutico. Até hoje não existe um antibiótico ideal, mas sim, grupos de medicamentos que preenchem certo número de requisitos acima citados. Dos diversos grupos de antibióticos, vamos nos ater aos utilizados no campo odontológico e mais especificamente à Endodontia.
Explicação:
Podemos classificá-los através de seu espectro de ação em:
1- Ativos sobre bactérias.
a) Pequeno espectro - São antibióticos que atingem pequeno número de microrganismos nas doses terapêuticas. Ex.: penicilinas de pequeno espectro, eritromicina, lincomicina, etc
b) Largo espectro - São antibióticos que atingem grande número de microrganismos nas doses terapêuticas. Ex.: penicilinas de largo espectro, tetraciclinas, cefalosporinas, etc.
c) De uso essencialmente tópico - São antibióticos que devido à sua grande toxicidade, não podem ser utilizados por outras vias que não a tópica, pelo menos na forma pura. Ex.: neomicina, tirotricina, etc.
2- Ativos sobre fungos.
Este grupo não possui ação antibacteriana, pois os fungos apresentam determinadas substâncias como certos esteróides, que lhes conferem maior resistência, fato que não ocorre com as bactérias. Ex.: griseofulvina, nistatina, etc.
Fonte de pesquisa: Portal FORP-USP. Autores: Antonio Miranda da Cruz Filho e Jesus Djalma Pécora.