• Matéria: Ed. Física
  • Autor: leticiaferrandin
  • Perguntado 7 anos atrás

objetivos da realizaçao das olimpiadas 2016 rj

Respostas

respondido por: morenosilva65
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Resposta:Algumas organizações sociais procuram há anos ligar a paixão pelo futebol, o esporte mais popular do país, à busca por transformações sociais verdadeiras. Alguns técnicos que focam no esporte como instrumento para o desenvolvimento social entenderam que o futebol gera esperanças, promove valores positivos que têm impacto imediato e perene, ensina o trabalho em equipe e permite que as pessoas vejam que o sucesso e o fracasso são fundamentais para o crescimento e para uma vida mais completa e com variações.

As entidades de representação dos clubes brasileiros (CBF e federações como a Ferj), porém, não descobriram ainda esse grande potencial do futebol e dos milhares de clubes em programas sociais junto com as prefeituras, os governos estaduais e os órgãos federais. O Brasil realizou recentemente com grande sucesso a Copa do Mundo de 2014, que deixou um excelente legado: os estádios prontos, a infraestrutura de acesso (metrôs, trens, BRTs e outros) e clubes e competições mais bem organizados e com melhor estrutura. Vamos seguir a experiência da Alemanha, que criou no rastro da Copa de 2006 um grande programa de arte e cultura e de promoção do futebol no país através dos clubes. É a hora de o Brasil pensar neste assunto para canalizar mais recursos para os clubes desenvolverem programas de lazer e inclusão social e melhorarem as suas receitas. No Rio, temos vários estádios na Baixada Fluminense, em Campos, Niterói, Resende, Volta Redonda, Cabo Frio, Nova Friburgo precisando de eventos na área do futebol e da cultura.

Em primeiro lugar, CBF, federações, governos estaduais, municipais, União e o setor privado deveriam empenhar-se em criar um fundo financeiro para a promoção do futebol no próprio país. Não se faz nada sem recursos financeiros. Ao contemplar o cenário brasileiro relativo aos estádios que foram construídos para a Copa do Mundo, pode-se perceber o potencial disponível para multiplicar o número de eventos esportivos como torneios regionais e atrações no campo da arte e cultura. A experiência recente da Alemanha é muito rica neste campo. Além daqueles estádios, que surgiram em consequência direta da Copa, então pode-se constatar, sem falsa modéstia, que o futebol do Brasil atualmente dispõe da melhor infraestrutura na América Latina. Os grandes e médios estádios têm de ser ativados pelos clubes como poderosos instrumentos de desenvolvimento do futebol e de inclusão social. É o lucro que a Copa gerou. A Alemanha realizou um grande programa de arte e cultura como uma ação social posterior à Copa. Não podemos ficar na posição negativa de lamentar que os estádios estão prontos e parados. Temos centenas de clubes como poderosas organizações sociais e mais de mil estádios espalhados por cidades médias e grandes.

Na Copa de 2014 foram investidos mais de R$ 30 bilhões em projetos de construção de estádios e de infraestrutura de acesso nas cidades. Por que não seguir a experiência de futebol da Alemanha e da DFB, sob o lema “Integração através do futebol” e montar um programa semelhante? Vamos aproveitar melhor a infraestrutura construída para o aprimoramento de ruas e estradas, que na época tinham grande importância para a Copa do Mundo. Foram investidos vários bilhões de reais na infraestrutra de nossas cidades. O metrô do Rio foi modernizado, ampliado. Foram construídas novas e monumentais estações, como a do Maracanã, integrada com o estádio. O metrô chegou à Barra, que recebeu vários BRTs. Nos ramos do comércio como o turismo, a hotelaria e a gastronomia, também foram registrados gigantescos investimentos do setor privado. O Rio recebeu centenas de novos hotéis. A grande vencedora da Copa de 2014 foi a economia brasileira. Não podemos ficar com o olhar negativo sobre tudo o que foi feito e continuar lamentando o dinheiro gasto.

As novas construções, as reformas dos estádios, os novos acessos de metrôs, BRTs e ônibus, novas estações de trem e sistemas de estacionamento construídos ao redor dos estádios estão prontos. É hora de canalizar mais recursos para os clubes grandes, médios e pequenos e dar-lhes um novo papel no desenvolvimento social e do esporte, gerando milhões de empregos e atraindo a juventude para a área de esporte, lazer e cultura.

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