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Durante muitos séculos aquilo que chamamos de Grécia não era um país como nós entendemos hoje, mas sim várias cidades-estado, independentes e autônomas entre si. Uniam-se ou se separavam de acordo com as circunstâncias e conveniências. Essas cidades-estado possuíam culturas e características diferentes com alguns elementos em comum. Várias delas possuíam poder central e, em alguns casos, algumas colônias. A parte circulada, no mapa, representa a Grécia (região continental e insular). Os demais pontos em destaque verdes eram as colônias ou as regiões com as quais os gregos mantinham relações comerciais. Todas essas regiões receberam influência e influenciaram o mundo grego. Esse contato interativo possibilitou aos gregos as comparações entre os elementos culturais que fizeram nascer a filosofia. Mas isso se fez lentamente, obedecendo alguns períodos. Podemos até dizer que a forma de fazer filosofia evoluiu ao longo dos séculos. Como vimos anteriormente, houve um longo processo para que a capacidade reflexiva do homem chegasse ao ponto de ser chamada de Filosofia. E isso só aconteceu na Grécia, por volta do século VII. O pensar, antes desse período, ainda era envolto em mitos e religiosidade que dificultava a racionalidade específica da filosofia. Ao nascer, a filosofia grega tinha um objetivo: explicar racional e coerentemente o mundo. Com o transcorrer dos anos esse objetivo foi se aprimorando e novas temáticas foram sendo incorporadas à reflexão filosófica. Hoje podemos estudar a história da filosofia tanto pela sua evolução cronológica como pelas abordagens temáticas. E mais ainda: a história da filosofia não se faz da mesmaforma que a história geral da humanidade. A história da Filosofia é a história de como e porque o pensamento filosófico assumiu determinadas característica, em cada época.
Período Pré-Socrático: é assim chamado porque desenvolveu temáticas diferentes daquelas inaugurada pela "mosca de Atenas". É também é chamado de período Cosmológico. Os pensadores deste período são de várias cidades ou das colônias gregas. Nenhum era de Atenas. A preocupação dos pensadores deste período é encontrar uma explicação racional e sistemática (uma cosmologia) para o mundo (o cosmo), que substituísse a antiga cosmogonia (explicação mítica).
Fonte: WEBARTIGOS - OS PERÍODOS FILOSÓFICOS (Publicado em 15 de April de 2008 por NERI P. CARNEIRO)
Cosmogonia é a teoria sobre a origem do universo geralmente fundada em lendas ou em mitos e ligada a uma metafísica. Como não houve testemunhas, as teorias da formação do mundo assentam-se na fé: cosmogonias religiosas ou no cálculo: cosmogonias astronômicas.
Fonte:
GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.]
Explicação:
Cosmo vem do grego kosmos. Palavra grega que significa “ordem”, “universo”, “beleza” e “harmonia” e que designa, em sua origem, o céu estrelado enquanto podemos nele detectar certa ordem: as constelações astrais e a esfera das estrelas fixas. Por extensão, designa, na linguagem filosófica, o mundo enquanto é ordenado e se opõe ao caos. Na física aristotélica, domina o modelo de um cosmo finito, bem ordenado. Tanto a concepção aristotélica quanto a escolástica do mundo valorizam o mundo “supralunar” cujos objetos incorruptíveis (planetas, Sol e estrelas fixas) são organizados numa ordem eterna e perfeita, por oposição ao nosso mundo “sublunar” desordenado, submetido à corrupção e ao “fluxo do devir”. Os movimentos dos objetos do mundo supralunar são uniformes, circulares (o círculo é a figura perfeita) e eternos. Mas os objetos do mundo sublunar traduzem uma “intenção de ordem”, pois uma pedra lançada ao ar, por um movimento “violento”, busca seu lugar “natural”.
Consultar também: Sabedoria Política- Um site dedicado so estudo da política. Ver o tema: O Nascimento da Filosofia